29 de agosto de 2010

Porque eu gosto de carinho!


Amigos ganhei esse adorável carinho, em forma de selinho, da Lua, do Blog Chocolate com Pimenta 

O protocolo desse é:

1) Postar o selo;
2) Citar de quem o recebi e linkar com o respectivo blog;
3) Dizer 9 coisas sobre mim;
4) Indicar outros blogs.

Bem, falta falar 9 coisas sobre mim. Vamos lá...

1) Eu uso óculos desde os 15 anos e tenho medo que me pelo da cirurgia;
2) Aliás tenho medo de qualquer tipo de cirurgia (passei pela cesárea, pois ainda não inventaram nada como um infravermelho);
3) Amo ler. Em um final de semana li o Caçador de Pipas;
4) Adoro bichos e já tive duas lindas cadelas, hoje, tenho um gatinho;
5) Sou uma dorminhoca. Adoro aquele cochilo após o almoço;
6) Sou um ser que carrega o gene da impaciência;
7) Detesto quando explico algo e a pessoa responde parecendo que não escutou, absolutamente, nada do que eu disse;
8) Dificilmente me engano sobre a ideia que faço das pessoas;
9) Fico roxa de raiva com injustiça.

Agora as indicações:

Cíntia - Meu Cantinho
Alexandre - Lost in Japan

Por favor, os amigos aqui indicados fiquem à vontade para aceitarem ou não o selinho!

27 de agosto de 2010

Blogagem Coletiva - Sentimentos: Raiva

Lá vamos nós para a quinta semana da blogagem coletiva proposta, pela Glorinha, do blog Café com Bolo. Ao longo dessas semanas estamos viajando, através dos sentimentos e a cada semana fica mais difícil. Hoje, o sentimento é: Raiva.

Este pequeno espaço mais parece um confessionário. A minha sorte é que o andar de cima já me conhece de cor e salteado, senão com certeza estava lascada.

Eu, tu, ele, nós vós e eles, bom, vou ficar apenas com o Eu. Eu sinto raiva?

Sinto. E mais, às vezes sinto muita raiva, mas calma,  não tenho o vírus e muito menos preciso da vacina (eu acho). Apenas sou normal (eu também acho).

Por que eu sinto raiva?Vou fazer uma livre adaptação de uma música: sinto raiva e vou gritar pra todo mundo ouvir...

Sinto raiva quando sou caluniada, sinto raiva quando sou e são injustos comigo,  sinto muita raiva quando sou enganada, sinto raiva de pessoas que mentem, sinto raiva dos que se julgam virtuosos e saem destilando veneno, tenho raiva de quem se acha no direito de fazer o que bem quiser, sem se importar com os outros,  tenho raiva de pessoas que tem o sentimento de "direito adquirido", sinto raiva quando alguém que nem mesmo me conhece me fere, como se me punisse por algo que não tenho culpa, sinto raiva por ser julgada, quando aquele que julga tem um mega telhado de vidro,  sinto muita raiva de quem se faz de bonzinho, mas por trás está fazendo coisas do arco da velha, sinto raiva quando subestimam a minha inteligência, sinto raiva de quem se faz de vítima das circunstâncias, sinto raiva de quem é manipulador, sinto raiva quando saio falando sem pensar e acabo magoando alguém, sinto raiva quando não consigo controlar o meu impulso e faço coisas das quais me arrependo depois, sinto raiva quando preciso falar algo que está engasgado e tenho que ficar quieta, pois posso ser considerada louca,  sinto raiva por me sentir provocada e querer revidar, sinto raiva por ser impaciente. 

Ihhh agora só falta colocar a restag, como no twitter #prontofalei.

Mas como na metáfora, depois de muito cair de joelho aprendi e tento colocar em prática (ultimamente tenho testado bastante) que é preciso esperar o barro secar, que significa esperar a poeira abaixar, estar mais calma, para aí sim fazer alguma coisa ou até mesmo não fazer nada, pois, simplesmente não vale a pena.

Uma noite de sono é um excelente termômetro e já sei, que muitas coisas que me tiram do sério, no dia seguinte não tem mais tanta importância, ou talvez percam a grande importância que dei a elas, em algum instante.

Como ainda sou aprendiz, muitas vezes erro, ou  derrapo e saio derrubando a porta, mas, hoje, posso afirmar com convicção que tenho pedido muito mais licença para entrar.

25 de agosto de 2010

Dos dons

Um dia, um homem entrou numa loja e, estupefato, viu um anjo atrás do balcão.

Maravilhado com aquela visão, perguntou: "- Anjo, o que vendes?"

O anjo respondeu: "- Todos os dons."

O homem voltou a perguntar: "- E custam caro?"

E a resposta do anjo foi: "- Não. É de graça .. é só escolher."

O homem, todo feliz, olhou para toda a loja e viu jarras de vidro de fé, pacotes de sabedoria, caixas de felicidade ... Não estava acreditando que poderia adquirir tudo aquilo.

"- Por favor, embrulhe para mim, muito amor, bastante felicidade, abundante perdão, amor ao próximo, paciência, tolerância..."

O anjo anotou o pedido e foi separar os produtos. Ao retornar, entregou-lhe vários pacotinhos, que cabiam na palma da mão do homem. Espantado, ele indagou: "- Como pode você me dar apenas esses pacotinhos?! Eu quero levar uma grande quantidade dos dons."

O anjo respondeu: "- Querido amigo, nessa loja nós não vendemos frutos. Apenas sementes."

Amigos, me desculpem a ausência, mas essa semana os dias estão correndo com rapidez além do previsto, e será difícil visitá-los. Sexta-feira, estou de volta para a blogagem coletiva.

Ela disse...


- Você me ama?

- Claro que sim e muito, mas por que a pergunta?

- Por que você me traiu?

- Porque sou tolo, imaturo. Porque meti os pés pelas mãos e fiz uma baita besteira. Insensatez. Auto-afirmação. A verdade é que não existe nenhum motivo concreto.

- Entendi.

- E você, ainda me ama?

- Sim, amo.

- Então isso quer dizer que tudo ficará bem? Quero dizer nós dois.

- Não, apenas disse que entendi.

- Mas você disse que ainda me ama.

- Sim, disse, mas em momento algum falei que aceitava o que você fez. Ou que o aceitaria de volta.

- Eu já expliquei, aliás estou me explicando a quase duas horas. Você ouviu tudo o que eu disse?

- Ouvi, mas a sua explicação, ou desculpa, o seja lá como você quiser chamar não me serve.

- Eu juro que isso não acontecerá novamente. Por favor, confie em mim. Foi um deslize e você sabe o quanto a amo e quero ficar com contigo.

Ela estava cansada, principalmente, da palavra deslize. Se pudesse abolia essa palavra do dicionário. Era o segundo deslize e sempre as mesmas desculpas e nem sempre desculpas são sinceras.

- Você não vai dizer nada?

- Tô indo embora. Mesmo querendo, eu não vou me enganar. Eu conheço seus passos, eu vejo seus erros. Adeus.

Ele ficou mudo. Incapaz de pronunciar qualquer palavra, de qualquer gesto. Dessa vez, ela não gritou, não xingou, nem mesmo alterou o tom de voz. Isso era um péssimo sinal. Ele quis lhe pedir pra ficar, mas de nada ia adiantar. Quis lhe prometer melhorar, e quem iria acreditar?

E ela bateu a porta do apartamento, sem se quer olhar para trás. Seus olhos estavam carregados de lágrimas.

Ela disse adeus, e chorou. Lágrimas por ninguém, só porque é triste o fim. Outro amor se acabou.

(Texto inspirada por trechos de músicas da Legião Urbana e Paralamas do Sucesso)

22 de agosto de 2010

Desvirtualização Carioca: aconteceu!



Então, já comentamos por aqui que gostaríamos de fazer uma Desvirtualização Carioca.

Fizemos um post convocando aqueles que tivessem interesse e fomos à luta. Troca de email, logística, lugar, dia, horário, lembrança, tudo para que esse momento fosse muito bacana.

E o dia chegou. No sábado, dia 21/08 nos reunimos, no Bistrô do Paço, no Centro do Rio de Janeiro e fomos maravilhosamente bem recebidos, pela Lúcia, responsável pelo local.

Conseguimos reunir: Tati - Perguntas em Resposta, She - Cantinho She, Beth - Mãe Gaia, Glorinha - Café com Bolo, Lis - Metamorfoseblogística, Cíntia - Meu Cantinho, Chris - Inventando com a Mamãe e Eu.

Eu, particularmente, faço uma ideia das pessoas e as imagino a partir do que elas escrevem, do que elas comentam e não tinha a menor dúvida de que seria um grato encontro. E foi.

Aos que estiveram lá deixo aqui registrado o quanto gostei de conhecê-los, pessoalmente, e que fiquei imensamente feliz de poder dar-lhes um abraço carinhoso.

Algumas fotos!
































Blog Antenadas e Descoladas

Você já conhece o blog Atenadas e Descoladas?

O blog é mais uma parceria das idealizadoras do Milk Shake de Palavras, e conta com colaboração especial, porém ambos tem propostas bem distintas.

No Antenadas e Descoladas, você encontrará um pouquinho de tudo: moda, maquiagem, cosméticos, comportamento, cool, in e up.

Olha o que está rolando por lá:

Casca de fruta, sim e não adianta torcer o nariz
(...) Calma, sem stress! Há algum tempo que os empórios especializados em alimentação saudável oferecem em suas prateleiras as "Farinhas de Frutas". Farinha de fruta? Sim, senhorita! Isso vem a ser exatamente essas cascas, inimagináveis de serem comidas, trituradas, arrumadinhas, prontas para o nosso consumo (...)

Clo...o quê?
Clogs. Ainda não viu? Pois se prepare. A boa e velha tamanquinha voltará com tudo no próximo verão. Ah! E repaginada!
Tudo aconteceu no verão europeu. No desfile da Maison Chanel, Karl Lagerfeld decidiu fazer a apresentação dessa que virou cult entre as mais antenadas e descoladas do hemisfério norte (...)
 
A maquiagem toda vc pode fazer da seguinte forma: após limpar, tonificar e hidratar a pele.
Você passa uma Base Líquida, depois o Corretivo colorido, específico para a cor da sua olheira, em seguida um Corretivo natural e por fim um Pó compacto natural. (opcional). Realce os olhos da maneira que goste e use seu batom preferido.

Divido aqui um segredo: em breve, o blog, terá muitas promoções ligadas a moda, beleza e saúde, além de muitas dicas.

E o melhor, você também pode fazer sugestão de post sobre o que tiverem interesse em saber, um pouco mais, sobre os tems relacionados ao blog.

Vamos conferir?

20 de agosto de 2010

Blogagem Coletiva - Sentimentos: Autoestima/Amor-Próprio

Entramos na quarta semana da blogagem coletiva proposta, pela Glorinha, do Café com Bolo. E eu que achei que o sentimento da semana passada, era difícil. Mal eu sabia, o que nos esperava essa semana. Vamos falar sobre autoestima?

Difícil esse hein, Glorinha, mas desafio feito e aceito, vamos lá....


Manter a autoestima alta é tarefa hercúlea. Autoestima é a estima que tenho por mim mesma, ou seja, o quanto me valorizo. O quanto me quero bem e me aceito. Em poucas palavras " é um ato de amor e de confiança consigo mesmo". Ou colocando mais duas palavras na brincadeira chegamos ao amor-próprio e a autoconfiança. E isso é fácil?

Quantas vezes, nós deixamos de nos amar? Quantas vezes desconfiamos de nós mesmo? Eu nem posso contar nos dedos das mãos. Então, eu tenho baixa autoestima? É bem provável que, às vezes eu tenha. E a alta autoestima? Eu também tenho. Elas são como duas crianças brincando em uma gangorra. Ora lá em cima, ora lá em baixo.

Quem nunca ficou inseguro diante de uma decisão a ser tomada? Quem nunca ficou inseguro com aquela promoção recebida? Quem nunca se fez de vítima  lamentando-se por não ter conseguido ou conquistado algo? Quantas vezes agimos de uma maneira, que não é a nossa para agradarmos alguém? Isso acontece quando a gangorra está embaixo.

O contraponto existe na mesma proporção. Quem nunca ficou com a autoestima lá no alto quando recebeu uma promoção, ou tomou uma decisão acertada, que fez com o que o rumo da vida desse uma guinada de 360 graus, ou recebeu um elogio, ou aprendeu a fazer algo que há muito tempo tinha vontade, conquistou algo?

Eu  alterno os dois sentimentos alta autoestima e baixa autoestima. Em alguns momentos tudo parece, perfeitamente, no lugar (ou melhor, no meu lugar). Tudo dá certo, assim como em um passe de mágica e em outros  parece que tudo me falta, que as coisas saem do lugar, que tudo dá errado.

Fazendo um rápido balanço, acredito que tenho mais momentos lá no alto e também, sou otimista que dói (mas em nada Poliana).

A vida não é um eterno estado de graça, mas sim, um eterno desafio, e cabe somente a nós e a mais ninguém mantermos nosso amor-próprio e nossa autoconfinaça, ainda que atravessemos momentos de insegurança e escuridão.

Se um dia alguém fizer com que
se quebre a visão bonita que você tem de
si, com muita paciência e amor reconstrua-a.

Assim como o artesão recupera a
sua peça mais valiosa que caiu no chão,
sem duvidar de que aquela
é a tarefa mais importante,
você é a sua
criação mais valiosa. 

Não olhe para trás.
Não olhe para os lados.
Olhe somente para dentro, para
bem dentro de você e faça
dali o seu lugar de descanso,
conforto e recomposição. 
 
Brahma Kumaris

18 de agosto de 2010

Se eu fosse você



 Sofia teve um dia daqueles no trabalho. Relatórios pedidos em cima da hora para uma reunião, na manhã do dia seguinte, uma apresentação que seria feita para o novo vice-presidente em tempo recorde – quatro dias, e mais as coisas normais do dia-a-dia.

Com a vida pessoal não havia sido diferente: a mãe ligara perguntando se ela tinha feito a matrícula do filho, no judô. Claro que não, ela esqueceu e bateu aquela culpa. O marido ligou perguntando qual era o horário da consulta dele, no médico, pois estava atrasado. Claro que ela havia esquecido, em casa, a agenda com o horário e o telefone. 

Um dia de pânico e terror e para completar, quando chegou em casa, a empregada disse que não foi ao supermercado, pois ela esquecera de deixar o dinheiro.


Nossa que dia e entre um impropério e outro falou para si mesma bem alto: 

- Na próxima encarnação quero nascer homem!

Aos meus amigos, do sexo masculino que me dão a honra de suas visitas, por favor ,não se ofendam. É apenas uma crônica!

17 de agosto de 2010

Dança do dia-a-dia



O cheiro de café recém-moído me chegou como uma carícia. Essas rotinas de cada dia nos unem mais que os alvoroços da paixão; quando estamos separados, é esta dança discreta o que mais nos faz falta.

Necessitamos sentir um ao outro presente nesse espaço intangível que é só nosso.

E temos também a dança noturna que desde o começo foi natural para nós: dormir abraçados tão juntinhos que, se um vira, o outro se acomoda, e se um se separa, o outro acorda.

(Soma dos Dias - Isabel Allende)

E diante da impermanência da vida, essa dança ritmada e cadenciada, do dia-a-dia,  nos revela uma linha permanente.

Conviver não é fácil, mas é um ato de Amor.

15 de agosto de 2010

Esqueceu em quem votou? Eu lembro!


Memória de Elefante: O elefante lembra de tudo o que aprende. Por isso, dizem que as pessoas que lembram de tudo (até mesmo as magrinhas!) tem a memória de elefante.
 
Seja um eleitor com memória de elefante. Vote e lembre de tudo o que aconteceu com o político.
Esta é a proposta do site Eu lembro - eulembro.com.br 

Parece simples. Você faz um cadastro, marca os candidatos nos quais você votou e acompanha (a periodicidade você escolhe) o que eles tem feito. É possível apoiá-los ou criticá-los e deixar um comentário.
 
 

13 de agosto de 2010

Blogagem Coletiva - Sentimentos: Inveja

Nossa terceira semana da blogagem coletiva proposta pela Glorinha do Café com Bolo. Já falamos de medo e desejo. Foram desafios? Se foram, mas para mim, o desta semana por enquanto é o maior. Falaremos de inveja.

A inveja mata? Ou não?

Antes de contar um conto vou confessar algo a vocês. Durante algum tempo, eu quis muito algo. Muito mesmo e senti inveja. Sim é verdade. Feio, né? Pois é, também acho mas se é para falarmos a verdade, ok, eu confesso, mas a vida com toda a sua experiência e sabedoria não atendeu aos caprichos dessa aqui que vos fala. Agradeço, imensamente, por não ter sido atendida. Hoje, compreendo e tenho certeza que não seria feliz. E do alto de toda a sabedoria, quando nos fecham uma porta pode ter certeza que outra abrirá. E não é que aconteceu assim.

A porta aberta, não só revelou,  como me ensinou algumas lições: ter cuidado com o que desejo e mais, a não achar que a grama do vizinho é mais verdinha. Relembrei como a minha grama tem um verde lindo e é no meu jardim que serei feliz. Contemplo  meu jardim, pois aqui tem flores lindas e raras. Tem espinho? Oh, se tem mas são meus também!

A Inveja

- Você percebeu?

- Claro que sim!

- Mas...eu tentei disfarçar. Na verdade tentei esconder de você.

- De mim? A essa altura de nossas vidas você já devia saber que isso não é possível.

- Eu sei. Fiquei envergonhada. Ok, agora você vai me criticar, condenar ou passar um sermão, certo?

- Eu, nem pensar. Me diz uma coisa, há quanto tempo nos conhecemos?

- Há muito tempo é certo – confessou sem jeito.

- Então você também deveria saber que não a criticarei, não a condenarei e muito menos passarei um sermão. Eu a conheço, se lembra?

- Lembro muito bem, mas alguma coisa você tem a me dizer.

No íntimo sentia que não estava preparada para aquela conversa, mas esperava, sinceramente, que fosse amena e que a ajudasse a recobrar a serenidade.

- Minha querida, tudo o que eu tenho para dizer-lhe, você já sabe, porém se insiste é porque talvez precise ouvir para se sentir confortada. Então, sente-se vamos conversar, mas antes vou preparar um chá, vá puxando uma cadeira para nós duas.

- Porque se sente tão angustiada e inquieta? Sabe de tudo aquilo em que acreditas, sabes o que considera justo e correto. E acima de tudo, já aprendeu que a vida nos prega peças. Aceita sem crucificar-te que és humana e por isso passível de erro e que o que sentiste não a faz pior do que ninguém. É assim mesmo todos vivem sentimentos contraditórios, sentimentos que vão de encontro ao que consideramos correto e bom.Isso que sentiste e que não queres denominar, mas que vou te ajudar, chama-se inveja.
 
“Ninguém pode ter tudo. Estou falando das características próprias de cada um como caráter, consciência tranqüila, mente desencanada, leveza de espírito e vou um pouco além, o remelexo sensual de quadril que é natural da mulata, aquela levantada de sobrancelha que só algumas pessoas que têm o charme maduro.”

Não adianta e nem é saudável querer ser igual ao outro. Atente para isso e entenda que sofrer por causa desse sentimento não a levará a lugar algum, mas encarar isso de frente pode, sim, te ajudar.

Vamos combinar, minha querida amiga, quem nunca sentiu inveja? Vou adaptar o ditado e te dizer que quem nunca a sentiu não que atire a primeira pedra mas que atire a primeira flor!

Estava desconcertada com aquela conversa e ainda sentia-se envergonhada, porém sua Alma a entendia como ninguém e era possível sentir que o mal-estar causado por aquele sentimento começava a se dissipar.Vida que segue e mais uma lição.

Texto escrito e publicado aqui em Março/2010 e revisitado e alterado para a blogagem coletiva.

10 de agosto de 2010

Censura Nunca Mais! Quer vir conosco?


Ultimamente tenho me sentido assim...meio revolucionária, querendo subverter a ordem. É bem provável que esse sentimento existente, mas há muito adormecido, esteja aflorando devido, aos amigos ,que por aqui se manifestam, mostram sua indignação com as coisas e com as atitudes.

Semana passada dois posts chamaram a atenção: da Macá, blog Agenda Ilustrada e da Tati, blog Perguntas em Respostas (inclusive, o selinho acima foi criado pela Tati). O da Tati puxado pelo da Macá que falava sobre a Resolução 23.191/2009, especificamente o artigo 28.

CAPÍTULO VI

Art. 28. A partir de 1º de julho de 2010, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário (Lei nº 9.504/97, art. 45, I a VI):

II – usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação, bem como produzir ou veicular programa com esse efeito;

V – veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;

§ 2º Entende-se por trucagem todo e qualquer efeito realizado em áudio ou vídeo que degradar ou ridicularizar candidato, partido político ou coligação, ou que desvirtuar a realidade e beneficiar ou prejudicar qualquer candidato, partido político ou coligação (Lei nº 9.504/97, art. 45, § 4º).

§ 3º Entende-se por montagem toda e qualquer junção de registros de áudio ou vídeo que degradar ou ridicularizar candidato, partido político ou coligação, ou que desvirtuar a realidade e beneficiar ou prejudicar qualquer candidato, partido político ou coligação (Lei nº 9.504/97, art. 45, § 5º).

Isso é censura e fere a Constituição Nacional.

A nossa atual Constituição Federal regula a liberdade de expressão e informação nos arts. 5° e 220. As principais disposições normativas são:

Art. 5°, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

Art. 5°, IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

Art. 220 - A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a. informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§1° - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5°, IV, V, X, XIII e XIV;

§2° - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Qual a nossa proposta para que isso não circule apenas por aqui?

Postar no twitter de cada um dos candidados à Presidência da República várias vezes, durante alguns dias, o seguinte texto (contém menos de 140 caracteres), sem ofensas, pois não é a intenção:

"Censura Nuca Mais! Somos contra o artigo 28 da resolução 23.191/2009. A Constituição garante liberdade de expressão e imprensa."

Os endereços no Twitter são:

Serra: @joseserra_

Dilma: @dilmabr

Marina: @silva_marina

Quem sabe se conseguirmos um número razoável de pessoas fazendo o mesmo tweet ,várias vezes, a voz pequena, se transforme em grito de alerta. Um grito que não quer nunca mais calar.

Podemos começar hoje!

8 de agosto de 2010

Aos Pais e também Tios


Pai de verdade mesmo sabe que ser pai não é simplesmente recolher o fruto de um momento de prazer, mas sim, perceber o quanto pode ainda estar verde e ajudá-lo a amadurecer.
 
Pai de verdade mesmo não só ergue o filho do chão quando ele cai, mas também o faz perceber que a cada queda é possível levantar.

Ele não é simplesmente quem atende a caprichos: ele sabe perceber quando existe verdadeira necessidade nos pedidos.
Ele não orienta com base nas próprias experiências, mas demonstra que em cada experiência existe uma lição a ser aprendida.

Ele não sonha com determinada profissão para o filho, mas deseja grande e verdadeiro sucesso com sua real vocação.

Ele não quer que o filho tenha tudo que ele não teve, mas que tenha  tudo aquilo que merecer e realmente desejar.

Ele não é um condutor de destinos, mas sim o farol que aponta para um caminho de honestidade e de Bem.
Silvia Schmidt

Aqui  em casa, já há alguns anos instituímos que no Dia dos Pais comemoramos,também, o Dia do Tio. Como a minha pequena é afortunada. Além de um pai maravilhoso, tem um tio igualmente maravilhoso que embora não seja ligado a ela pelos laços de sangue, é pelos laços do coração.

Que coração enorme e generoso o dele. Chega cansado em casa, mas a ensina a jogar vôlei,  senta ao lado dela para ajudá-la como os deveres, está a postos para levá-la junto com amigas para patinar no gelo, ou mesmo para levá-la e pegá-la em uma festinha. Está ao meu lado quando bate aquele febrão - coisas de criança - mas que precisa de cuidado, prepara exatamente o que ela que para os nossos deliciosos almoços de domingo, se preocupa, ama, cuida, tem carinho e se dedica como se filha sua fosse. 

Hoje, ele também recebe de nós todo amor, carinho e homenagem, não pelo Dia dos Pais, mas pelo dia dele de Tio. E que tio!

6 de agosto de 2010

Blogagem Coletiva - Sentimentos

Estamos na segunda semana da blogagem coletiva proposta pela Glorinha, do Café com Bolo. Temos o desafio de falarmos sobre sentimentos e, hoje, é sobre: Desejo(s).

Desafio lançado e aceito vamos aos desejos...


Eu e meus desejos!

Desejo dias melhores pra sempre;

Desejo a sorte de um amor tranquilo.

Desejo não parar tão cedo, pois toda idade tem prazer e medo;

Desejo rosas, vermelhas acompanhadas de bilhetes;

Desejo amigos de bem com a vida;

Desejo minha filha de cuca legal;

Desejo o azul da cor do mar;

Desejo aprender ao te ensinar, minha filha;

Desejo banho de cheiro;

Desejo um amor pra recomeçar;

Desejo o escurinho do cinema;

Desejo que me ensine a não andar com os pés no chão. Me leva para sempre Beatriz. 

Desejo que você venha pro que der e vier;

Desejo paz pra poder sorrir;

Desejo roubar os Anéis de Saturno;

Desejo verdades. Mentiras sinceras não me interessam;

Desejo não precisar dizer adeus com lágrimas no olhar;

Desejo banhos de lua;

Desejo a sua risada mais gostosa;

Desejo ver a banda passar cantando coisas de amor;

Desejo cuidar do seu jantar. Do céu e do mar e de você e de mim;

Desejo silêncio e sons;

Desejo que se eu estiver triste, você, simplesmente, me abrace;

Desejo a luz dos olhos meus e dos olhos teus quando resolvem se encontrar;

Desejo não me afobar, que nada é pra já;

Desejo falar dos sonhos e das flores;

Em mim cabem tantos desejos e desejo à todos que passarem por aqui, sem exceção, que seus caminhos sejam repletos de flores, alegrias e amores.

( O texto teve como inspiração vários trechos de músicas e, eventualmente fiz uma livre adaptação)

4 de agosto de 2010

Ditadura, Comunismo e Olga


Não sei o motivo pelo qual li tantos livros sobre a época da ditadura. Ou melhor, eu acho que sei, sim.  História me fascina. Entender o homem e suas ações no tempo, como acontecimentos remotos tem influência no presente, mas enfim, a questão é que li muitos livros sobre esse período: Tortura Nunca Mais, O Que É Isso Companheiro, História Indiscreta da Ditadura e Olga. Talvez, eu tenha lido mais alguns, mas a memória começa a dar sinais de cansaço.

Por ter lido tantos livros, criei e recriei todas as histórias, as cenas, enfim todas as atrocidades cometidas, em nome da segurança do País e por isso, me reservei o direito de não assistir A Lista de Schindler e  Olga. O que eu havia lido e criado me era suficiente.

Volta e meia me pergunto: se eu tivesse vivido nessa época, eu teria ido para as ruas,  teria combatido a ditadura? Por vezes acho que sim, outras acho que não teria coragem suficiente. Partir para a guerra armada tenho certeza de que não.

Me impressiona e me questiono sobre qualquer tipo de fanatismo. Pessoas que perdem suas vidas, em nome de uma causa. Seja ela qual for. Eu, particularmente, não compreendo e mesmo que creia muito em algo, não acredito que tenhamos que pagar com nossas vidas, mas esse é apenas o meu ponto de vista.

Bom retomando o intento do post.... Um ano atrás, mais ou menos, eu estava de férias e procurando algo interessante para ver na TV, me deparo com o filme Olga, já pela metade. Por alguns segundos fiquei indecisa. Troco de canal? Assisto o filme? Já se passaram tantos anos pra que ver agora?

Claro que acabei vendo o filme que por sinal gostei muito. Gostei pela atuação, pelo retrato daquela época que me pareceu fidedigno, por tudo, mas tem uma cena que me marcou profundamente e que no final de semana passado, mais um vez trocando de canal, dei de cara com o filme, exatamente, na mesma cena:

Olga foi deportada, grávida de 7 meses e está com a pequena Anita em seus braços, em uma cela, em Barnimstrasse, temida prisão de mulheres da Gestapo. Ela chora e diz baixinho para si mesma: eu ainda tenho leite! Isso porque Anita poderia permanecer com ela, na cela enquanto fosse possível amamentá-la, porém a verdade é que seu leite, infelizmente chegara ao fim e nesse mesmo momento entram, na cela algumas policiais femininas e uma enfermeira e ordenam que Olga entregue a menina. As policiais saem recolhendo as coisas da menina, enquanto Olga acuada grita que ainda tem leite, que elas não podem levar a menina.

Gritos em vão, pois a enfermeira arranca a filha de seus braços, enquanto as policiais a agridem como um porrete. A cena que se segue é Olga desesperada, no chão da cela com as mãos para fora da grade clamando por sua filha e fecha com ela segurando um sapatinho de Anita.

Olga falaceu, em 1942, com 34 anos, no campo de concentração de Bernburg - Alemanha.

Só relembrar é de encher os olhos de lágrimas e dilacerar qualquer coração e aí não importa se você tem filhos ou não, pois sofre-se e muito. É claro que para os que tem filhos, a cena é mais dolorosa, ainda.

Hoje (e acredito que sempre) olhando para minha filha, não me imagino tomando nenhuma atitude ou fazendo algo que possa cercear a minha liberdade. Algo que me ponha em risco, pelo simples fato de não poder imaginar meus dias longe dela, de não poder cuidá-la, ou simplesmente estar ao seu lado e vê-la crescer.

3 de agosto de 2010

Lei e Lixão


Ontem, dia 02 de agosto foi sancionada a lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A lei será publicada no Diário Oficial, mas ainda precisa ser regulamentada.

O bacana dessa iniciativa é que os lixões obrigatoriamente devem acabar e a Prefeitura fica obrigada a criar aterros sanitários, seguros e que não podem ser reaproveitados.

Ficam definidas regras para a reciclagem e responsabiliza empresas e população sobre a produção de lixo.

Ainda que as regras não estejam bem denifinidas é um primeiro passo e se cada um fizer um pouco, logo, podemos ver resultados.

No seu prédio existe coleta seletiva? No meu não. Então, taí uma boa maneira de um dar o meu primeiro passo.

Ah, esse projeto de lei tramitou por mais de 20 anos, no Congresso Nacional.

2 de agosto de 2010

Coisas de cidade pequena


Sem pressa, o tempo passava na pequena cidade de Jurana. Com pouco mais de 2.000 habitantes, encontrava-se incrustada em um vale e aos seus pés corria o Rio Taquaraçu.

Em suas ruelas e esquinas, em suas casas centenárias guardava-se um segredo: a bondade daquela gente.

Antônio e Pedro conversavam animadamente na porta do armazém.

Pedro era filho do Dr. Eusébio, o médico da cidade e de dona Cecília, a doceira, e que doceira! Era daquelas de mão cheia e a essa hora andava as voltas com o bolo e os docinhos para a festa da pequena Mariana.

Mariana era a filha caçula do seu Roberto e da dona Sueli e irmã do peralta Bentinho. A família morava em uma pequena chácara e era lá, plantando café e fumo e vendendo no Depósito Central que seu Roberto tirava o sustento da família.

O Armando que conversava com Pedro era filho do seu João, o dono do armazém. Há muitos anos, o velho João tinha herdado o estabelecimento do seu pai e era lá que todas as famílias da pequena cidade faziam a provisão do mês. Lá se contrariava o ditado, pois tinha uma placa bem grande com os dizeres: “Aqui se vende fiado e paga-se quando pode.” E quem pensa que seu João deixava de ganhar dinheiro estava muito enganado. Essa cidade era de gente honesta que tão logo ganhava o seu dinheiro, corria a honrar com as dívidas. E o Armando, claro, seguia os passos do pai.

Toda a semana, dona Silvinha passava pelo armazém e Seu João pensava com certa tristeza na vida daquela senhora. Tinha chegado aos 75 anos, e vivia sozinha na cidade. Seu Jacinto falecerá há 06 anos e os três filhos haviam deixado a cidade para tentar a vida na capital. Pouco apareciam por lá. Morava em uma casa simples, de esquina e do alto de seus 75 anos, era uma das melhores rezadeiras da redondeza. Guardava até hoje, o segredo da mistura das ervas passado por sua avó. Quem podia pagar, pagava e os que não podiam, ela rezava de graça. Seu lema era: “Para os males, reza, ervas medicinais e uma dose generosa de carinho.”

Ainda tinha o padre Clemente que reunia a todos, nas manhãs de domingo e enchia de alegria o coração das pessoas com seus sermões bem-humorados. E também, a professora Luiza, moça nova, que resolvera abandonar a loucura da cidade grande pela tranqüilidade e simplicidade daquela cidade.

Ah, e como se esquecer do Prefeito Sebastião que desde o mês passado não fazia outra coisa que não fosse inspecionar as obras, do Posto Médico (o Dr. Eusébio estava atendendo em casa e estava difícil dar conta de todos). Para ele os habitantes daquela cidade eram muito mais que apenas eleitores. Eram amigos, vizinhos, tios, irmãos, sobrinhos. Já a sua mulher, Aurora, tinha por hábito, se prostrar em sua varanda com seu cesto abarrotado de novelos e agulhas e de ponto em ponto do seu tricô, apreciava o vai e vem das pessoas, na rua central.

E a praça? Toda cidade que se preze, grande ou pequena tem uma praça e era lá, em meio às árvores frondosas, que a criançada se divertia sobre o olhar atento dos mais velhos.

Texto escrito por mim e publicado em 02 de fevereiro de 2010.

1 de agosto de 2010

Não consigo comentar!

Meus amigos, bom dia!

Desde ontem que tenho entrado em alguns blogs, mas não sei porquê não consigo comentar.

É o caso, por exemplo, do Blog Misturação, da Ana e hoje, no Eucaliptos na Janela, da Solange. Ontem e hoje tentei deixar um comentário por diversas vezes,  mas aparece o campo pedindo para que eu selecione um perfil. Ué, como assim se eu estou logada?

Em outros consigo sem problema algum. Vai entender? 

Esse trem aqui anda muito insolente e definitivamente não acata meus comandos. Talvez seja um caso de insubordinação momentânea. Assim espero.

De qualquer forma deixei no Fórum de Ajuda, o que está acontecendo. Vamos ver se consigo resolver.

Um beijo e bom domingo