30 de julho de 2010

Blogagem Coletiva - Sentimentos


Hoje é dia de blogagem coletiva. Oba!!! A Glorinha, do Café com Bolo, inspiradíssima, nos lançou um desafio: vamos falar de sentimentos? Desafio aceito e vamos ao nosso primeiro sentimento: Medo.

 Eu e meus medos!

Tenho medo ao olhar para trás e ver que algumas coisas foram em vão;

Tenho medo de ser injusta;

Tenho medo dos sonhos calados;

Tenho medo ao perceber que quanto mais eu me esforço para fazer o bem, algumas pessoas nunca conseguirão perceber;

Tenho medo da solidão, principalmente, da solidão a dois;

Tenho medo da maldade que se esconde na entrelinha;

Tenho medo ao ver do que algumas pessoas são capazes;

Tenho medo da mentira que fica a espreita aguardando somente o momento de revelar-se;

Tenho medo da saudade que, às vezes, toma de assalto meu coração;

Tenho medo ao perceber que meu olhar não é mais tão inocente;

Tenho medo do meu silêncio;

Tenho medo das dores do coração.

Eita, minha gente, mas que tanto medo! Precisamos de coragem para enfrentar nossos próprios medos.

“A coragem de enfrentar seus medos

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.

Um mágico teve pena dele e o transformou em gato, mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera. Então ele começou a temer os caçadores.

A essa altura o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse:
- Nada que eu faça por você vai ajudá-lo. É preciso coragem, mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo, caminhar para frente, e enfrentar as adversidades, vencendo os medos... “

28 de julho de 2010

Blogagem Coletiva: Tema: "Sempre Amigos"

 Achei a blogagem proposta pelo Espaço Aberto muito interessante. Assim que li, pensei em vários amigos que fiz por aqui, logo no início, e com os quais mantenho contato (entenda-se leitura dos posts e comentários), ainda hoje, mas e aqueles que porventura passaram por aqui e não retornaram?

A ideia é buscarmos as nossas primeiras postagens e vermos aqueles que estão conosco desde o início e qual não foi a minha surpresa ao ver a maior parte dos que aqui começaram a visitar e comentar estão até hoje, e como é para festejar vou citar o nome dos primeiros que me receberam e foram e são tão generosos , carinhosos e gentis comigo: 



Glorinha - Café com Bolo


Pérola - Pérola Marinha

Felina - Felina Mulher

Inês - Dois Rios

E outra surpresa eu tive, ao perceber que uma pessoa esteve no Tantos Caminhos, deixou um comentário e eu ao ver o nome  não me recordei quem era. Fui até o blog e dei uma olhada nos seguidores. Eu não estava entre eles. Fiquei envergonhada, pois posso ter passado a ideia de pouco caso e, na verdade, foi  falta de atenção e cuidado que tento reparar agora.

Juliana Mendes - Cacheada e Cheia de Onda!

Não sei se todos terão interesse em aderir, mas deixo aqui a proposta que foi passada pelo Espaço Aberto:

"Cada um que for participar deve procurar lá no iniciozinho de seu blog (assim no máximo nas duas ou três primeiras postagens) alguém que comentou em seu blog e que, por algum motivo, vocês não deram sequência nesta amizade. Ao mesmo tempo escolher um amigo deste mesmo período que até hoje faz parte ativamente da sua vida virtual, alguém que ainda te visita regularmente e vice-versa.No primeiro caso, vocês devem tentar reatar a amizade, convidando-o a participar desta blogagem. No segundo, reforçar ainda mais os laços de amizade que os uniram neste tempo de existência de seus blogs convidando-o também para participar. Além disso, fazer um post em seus respectivos blogs nos apresentando esses dois amigos. Podem homenageá-los, podem fazer festa, podem usar e abusar da criatividade, pois a intenção é unir ainda mais os amigos e formar uma corrente que nos aproxime ainda mais uns dos outros, pois os que foram convidados deverão fazer o mesmo. Esperamos, assim, que todos possam reforçar e aumentar seus laços de amizade." 

Um beijo a todos os amigos que sempre estão por aqui acompanhando o meu Tantos Caminhos!E para aqueles que por aqui passarem, mas se forem sem deixar rastros deixo também um beijo!

27 de julho de 2010

Polhas - Diversão!

Esse mundo virtual é realmente um barato! Eu e o Veloso do Baú do Veloso fizemos um escambo. Eu dei a ele um texto para que publicasse no blog e ele me cedeu algumas tirinhas divertidas para alegrar aqui, o Tantos Caminhos.

Espero que gostem! E com vocês as Polhas:




Meu amigo Veloso, muito obrigada por compartilhar comigo as suas Polhas!

26 de julho de 2010

Blogagem Coletiva - Intimidade

 
Esta é a última semana da blogagem coletiva proposta pela Crica do Um Pouco de Tudo, cujo tema central é Intimidade.

Hoje, falaremos sobre Intimidade com a Natureza. Você quer me acompanhar?
 
Caminhou, lentamente, sem pressa alguma, sentindo o toque macio da areia em seus pés descalços. Os mesmos que a levaram até bem próximo da beira e sentou-se. Ali sentada na areia fininha contemplava a pintura que se descortinava diante de seus olhos e se sentia abençoada.

O mar sereno brincava com as ondas e estas quebravam redondas bem na beirinha,. Era possível sentir a sua imensidão. A maresia brincava com o vento e contava-lhe histórias. O sol de braços abertos brilhava esplendoroso e anunciava auspicioso que iria se pôr.

Ela olhou em volta e silêncio foi tudo o que encontrou.

Estava ali não por estar triste ou amuada, ou muito menos preocupada. Queria simplesmente ver aquele sol apressado receber o anoitecer. Aproximar-se suavemente do o horizonte e tingir o céu de dourado, alaranjado e vermelho.

Ali ficou admirando aquele belo espetáculo pensando na enorme paz que a invadiu, até que à noite chegou. Levantou-se e voltou pra casa  com um sorriso no rosto e cantando baixinho: moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, mas que beleza!

É sempre bom afagar a alma!

(Esse texto foi escrito por mim e postado aqui no blog. Eu o  reeditei com pequenas alterações para a blogagem coletiva).

25 de julho de 2010

Dia do Escritor!

Esse final de semana não consegui visitar a todos os amigos que gostaria, mas deixo aqui um carinho para cada um que por aqui passou ou passará. Parabéns a cada um de vocês por hoje!

" Escrever é a única maneira de viver, não a minha vida, esta vida que me escapa por entre os dedos a cada gole da minha sede. Escrever é escreviver outras vidas, em outras dimensões, tempos paralelos.

Escrever é deixar no papel a impressão digital do ser que somos.

Escrever é descrever o que pressentimos, o que dizem os nossos cinco sentidos, mesmo que não faça o menor sentido.

Escrever é sempre tarde, é sempre cedo, é sempre na hora certa.

Escrever é algo de que se tem necessidade, é algo de que não se tem necessidade alguma.

Escrever é incurável.

Escrever é sempre viver o sucesso no fracasso, a alegria de poder estar triste, o nunca do sempre, o infinito do finito, o absolutamente relativo.

Escrever é ato de amor, intimidade exposta, introspecção devassada, solidão solidária.

Escrever é falar com quem não vemos, ouvir quem nada nos diz, conversar com quem nos despreza, aprender com quem nada ensina, ensinar coisas a quem não quer aprender nada.

Escrever é catarse, é espionagem, é propaganda enganosa, mistério da fé, é terapia para todo mundo.

Escrever é recordar o que não aconteceu, prever a nostalgia, admirar-se com o banal.
 
Escrever é fugir, é voltar, é abrir uma janela, é fechar-se em casa, é queimar a casa, é reconstruir a casa, é pregar-se na cruz, é ressuscitar, é recriar o mundo.

Escrever nos torna mais humanos. Nem por isso mais virtuosos. Escrever é roer os ossos do medo. Repudiar a felicidade como facilidade. É inspirar-se quando não há inspiração. É pintar, musicar, teatralizar, filmar, esculpir, dançar.

Dançar com as palavras é a dança mais vã - no entanto dançamos mal rompe a manhã.

Conforme a música, conforme a dúvida."

(Gabriel Perrisé)

24 de julho de 2010

Criando Laços




Recebi como missão da querida Isa Mar do blog Vale do Sol Encantado repassar esse selo e a história por trás dele:

Uma professora de Nova York decidiu honrar cada um de seus alunos que estavam por se graduar no colégio, falando-lhes da marca que cada um deles havia deixado. Chamou cada um dos estudantes à frente da classe, um a um. Primeiro, contou a cada um como haviam deixado marca na vida dela e na da turma. Logo presenteou cada um, com uma faixa azul, impressa com letras douradas, na qual se lia: “Quem sou deixa marca.”
Por fim, decidiu fazer um projeto de aula para ver o impacto que o reconhecimento teria na comunidade. Deu a cada aluno mais três faixas azuis e lhes pediu que levassem adiante esta cerimônia de reconhecimento. E que deveriam acompanhar os resultados, ver quem premiou quem, e informar à turma no final de uma semana.
Um dos alunos foi ver um jovem executivo de uma indústria próxima e o premiou por tê-lo ajudado com o planejamento de sua carreira. Deu-lhe uma faixa azul, e colou-a em sua camisa. Em seguida deu-lhe as duas faixas extras e lhe disse: “Estamos fazendo em aula um projeto de... ‘reconhecimento’, e gostaríamos que você encontrasse alguém a quem premiar e lhe desse uma faixa azul.”
Mais tarde, nesse mesmo dia, o jovem executivo foi ver seu chefe que tinha reputação de ser uma pessoa amargurada, e lhe disse que o admirava profundamente por ser um gênio criativo. O chefe pareceu ficar muito surpreso. Então o jovem executivo lhe perguntou se ele aceitaria o presente da faixa azul e se lhe dava permissão de colocá-la em sua camisa. O chefe disse: “Bem…claro!” Então o jovem executivo pegou uma das faixas azuis e a colocou no casaco do chefe, bem sobre seu coração, e, oferecendo-lhe a última faixa, perguntou: “Poderia pegar esta faixa extra e passá-la a alguém mais a quem queira premiar? O estudante que me deu estas faixas está fazendo um projeto de aula, e queremos continuar esta cerimônia de reconhecimento para ver como vai afetar as pessoas.”
Nessa noite, o chefe chegou em casa, sentou- se com seu filho de 14 anos, e lhe disse: “Hoje me aconteceu algo incrível Estava no meu escritório e um de meus empregados veio e me disse que me admirava; então me deu uma faixa azul por me considerar um gênio criativo. Imagina! Ele pensa que eu sou um gênio criativo! Logo me pôs uma faixa azul que diz: “Quem sou deixa marca". Deu-me uma faixa extra e me pediu que encontrasse alguém mais a quem premiar. Quando eu estava dirigindo para casa esta noite, comecei a pensar a quem poderia premiar com esta faixa, e pensei em ti. Quero premiar a ti. Meus dias são muito agitados e quando venho para casa, não te dou muita atenção; grito contigo por não tirar boas notas e pela desordem em teu quarto. Por isso, esta noite, só quero sentar-me aqui e… bem… te dizer que és muito importante para mim. Tu e tua mãe são as pessoas mais importantes em minha vida. És um grande garoto e te amo muito!”
O garoto surpreendido começou a soluçar e a chorar, e não conseguia parar. Todo o seu corpo tremia. Olhou para seu pai e entre lágrimas lhe disse: “Papai, momentos atrás me sentei em meu quarto e escrevi uma carta para ti e para mamãe, explicando porque tinha tirado minha vida, e lhes pedia que me perdoassem. Ia me suicidar esta noite depois de vocês terem dormido. Eu pensava que vocês não se importavam comigo. A carta está lá em cima, mas não creio que eu vá precisar dela, depois de tudo o que conversamos.”
Seu pai subiu ao segundo piso e encontrou a carta, sincera e cheia de angústia e dor. No dia seguinte, o chefe regressou ao trabalho totalmente modificado. Já não estava amargurado, e se empenhou em fazer todos os seus empregados saberem que cada um deles faz a diferença. Por outro lado, o jovem executivo ajudou muitos outros jovens a planejarem suas carreiras, inclusive o filho do chefe, e nunca se esqueceu de recordar-lhes que eles deixavam marcas em sua vida. Ainda mais, o jovem e seus companheiros de classe aprenderam uma lição muito valiosa. “Quem és, deixa marca.”

Agora, eu repasso a faixa azul para você, que está sempre por aqui, lendo, comentando, compartilhando ,trocando. 
Receba essa faixa azul, com imenso carinho: "Quem és, deixa marca!!"

23 de julho de 2010

O Homem de Sobretudo



Vestiu o sobretudo e o ajeitou cuidadosamente. Colocou o gorro de forma que cobrisse todo o cabelo. Fez a última revista para ver se não esquecera nada: carteira, chaves, celular e o pequeno pacote. Tudo em ordem.

Ao sair do prédio, viu que uma chuva fina insistia em cair. Olhou para os lados e decidiu seguir a pé. Estava apenas a sete quadras de seu destino.

Colocou o pequeno pacote dentro do sobretudo. Não queria correr o risco de molhá-lo.

Andava calmamente alternando com passo apressado. A cada sinal verde, um leve desconforto. Parava e olhava apreensivo para os lados.

Olhou para o relógio e uma ruga apareceu na testa. Olhou mais uma vez como para se certificar.

Achou melhor subir um pouco mais a gola, fazia frio.

Estava quase se aproximando do destino. Caminhou mais uns cem metros e parou em frente a um prédio de não mais que oito andares em uma rua residencial. Pouco movimento pensou aliviado.

Dirigiu-se ao interfone e apertou no 403. Uma voz de mulher surgiu.

- Alô

- Sou eu.

- Vou abrir.

Olhou mais uma vez para os lados, não avistou uma viva alma. Entrou, sorrateiro, no prédio e dirigiu-se ao elevador. Se tivesse sorte não cruzaria com ninguém.

O elevador rapidamente chegou ao quarto andar e ele saiu apressado. A porta do apartamento estava entreaberta e o cômodo escuro, exceto pela pequena nesga de luz. O único som audível era o de respiração. O silêncio que se seguiu foi cortado pela voz que ouvirá pelo interfone.

- Carlos, entra logo.

- Onde eu coloco? Tirou o pequeno pacote de dentro do casaco.

- Coloca sobre a mesa.

Nem bem colocou o pacote sobre a mesa e ouviu um barulho de chave. Alguém abre a porta, lentamente, e de repente num só coro todos começam a cantar: parabéns pra você, nessa data querida...

Ufa! Ainda bem que conseguiu chegar a tempo na festa surpresa do André.

21 de julho de 2010

Gratidão


Esse texto foi postado aqui, no dia 16/02, e hoje resolvi postá-lo novamente. Por que? Porque hoje, essa doce mulher descrita no texto, e que não se encontra mais entre nós faria 85 anos. Ontem por uma grande coincidência, a pequena Bia me fez perguntas sobre os bisavós maternos e paternos, demonstrando curiosidade por aqueles que não estão mais entre nós mas que fazem parte de sua história, que são sua família e culminou com uma pergunta que encheu meus olhos de lágrimas: Mãe, eu queria muito ter conhecido a Balbina! E entre perguntas e respostas, entre lágrimas e sorrisos, eu disse que a ela também teria tido imensa alegria se a conhecesse. Ela nos deixou em agosto de 2001 e em outubro do mesmo ano, eu engravidei.

A Balbina não era parente de sangue, não era avô, nem mãe, mas ocupou um lugar em minha vida, além de qualquer laço estabelecido pelo parentesco. Ela era sim, minha mãe, minha avô, meu anjo pretinho igual jabuticaba. E como eu a amava. Hoje, falo de uma saudade guardada, mas que me faz feliz por ter podido conhecer e compatilhar momentos tão importante da minha vida com essa mulher maravilhosa!

Essa é a história de uma mulher que dedicou sua vida a uma família que não era a sua e que foi mãe e avó de filhos e netos que nunca teve.

Voltaremos ao ano de 1925, em Cordeiro, interior do Rio de Janeiro. Foi lá, que ela nasceu.

Sua família era muito humilde e juntavam-se a ela mais quatro irmãos. O pai e a mãe trabalhavam, na roça e era lá que desde pequenos, as crianças brincavam e ajudavam.

Essa menina virou moça. A cor de sua pele era da cor de café, de cabelos e olhos bem pretinhos (olhos de jabuticaba). Arrancava suspiros por onde passava.

Tivera um grande amor, eu soubera muito muito tempo depois, porém se decepcionara tanto que não mais se apaixonou.

Estava agora com 18 anos e não sabia ler nem escrever, sim, era analfabeta. Nem seu nome sabia assinar era preciso, sempre, apresentar o polegar.

Veio para o Rio de Janeiro trabalhar para a família Coelho Guimarães. Chegando lá se deparou com duas crianças: um menino de três anos e uma menina de um ano.

Cuidou, criou, cozinhou, brincou, educou, banhou e arrumou essas duas crianças como se filhos seus fossem.

Os anos passaram. A pequena menina estava prestes a se casar. Ela e o noivo decidiram morar com os pais dela e com essa mulher que a essa altura já estava com 44 anos.

Mais alguns anos se passaram e a história se repetiu. A menina casou, engravidou e duas crianças gerou - uma menina e um menino. E o anjo disfarçado de gente mais uma vez, cuidou, criou, cozinhou, brincou, educou, banhou e arrumou.

Quem não a conhecia podia achar que vivia de mau humor, pois carregava uma expressão carrancuda e aí de quem a contrariasse. Era um Deus nos acuda! No entanto, tamanho era o amor que trasbordava de seu coração que os mais próximos faziam de conta que não viam sua expressão.

Tinha uma maneira bem peculiar de demonstrar carinho e consideração e isso acontecia através de seu fogão. Era cozinheira de mão cheia e sua cozinha era seu reino e seus súditos, o batalhão que sempre aparecia para o almoço nos finais de semana. Eita família pra gostar de casa cheia. E lá ia ela preparar a refeição. Dos seus súditos esperava apenas uma retribuição: tinha que ter repetição e aí de quem comesse apenas uma porção.

Era tão senhora de si que um belo dia, a família descobriu uma confusão. Ela não usava o nome da certidão. Como assim, perguntaram todos? E ela respondeu: - “Apenas não gosto não.”

Quando a moeda mudou para o Real, a família pensou: “agora lascou”, mas que nada, de boba ela não tinha nada não. A família apresentou nota por nota, moeda por moeda cada uma com seu valor e ela rapidinho aprendeu mais essa lição.

Muitos verões, outonos, invernos e primaveras se passaram e agora, chegamos ao ano de 2001.

Depois de tantas estações, a idade começou a pesar. Era difícil levá-la ao médico, pois sempre achava que não tinha nada. Depois de muita insistência finalmente uma consulta se fez. Exame pra cá, exame pra lá e a constatação: seu organismo não estava nada bom.

Ela foi cuidada com muito carinho, amor e dedicação. A primeira e a segunda menina, mãe e filha, cuidaram dela como filha e neta, incessantemente, durante seis meses. Nesse tempo, a saúde complicou e o anjo quase não andava e não falava, porém era realmente especial, seus olhos de um preto vivo e profundo davam o recado com eloqüência.

Em um domingo, de Agosto, às 18h (o horário não poderia ter sido mais adequado para um anjo), ela já cansada decidiu que era chegada a hora de fazer aquela tão inquietante e longa viagem. Apenas fechou seus olhos e partiu.

Para a segunda pequena menina deixou de herança: a devoção por Nossa Senhora Aparecida, o amor pelo Salgueiro (escola do coração), o exigente paladar e o amor pelo fogão.

E a certeza que “os Anjos nunca nos abandonam, mesmo quando cometemos algumas falhas. Eles ficam aguardando uma oportunidade, uma fresta de luz em nossos corações para orientar-nos.”

Se você sentir um arrepio inesperado, alegre-se, pois foi a brisa do seu anjo que acabou de passar

20 de julho de 2010

Como é bom termos amigos!

  
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora. Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade. 
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
 
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

19 de julho de 2010

Blogagem Coletiva - Intimidade



Mais uma semana de blogagem coletiva. Dessa vez, a ideia partiu da Crica , do blog De Tudo um Pouco e a proposta é falarmos sobre Intimidade. 

Esta semana escreveremos sobre Intimidade Fraternal.

Vamos? Como é bom ter amigos. Amigos do peito, amigos de uma vez!

Entre verdadeiros amigos nos sentimos à vontade para confessarmos o inconfessável, para desnudarmos nossa alma, sem nos preocuparmos com um possível julgamento. Amigo de verdade vai nos escutar, vai nos chamar a atenção, vai dar o seu ponto de vista a cerca de uma questão, vai nos defender, vai se alegrar com nossas conquistas e entristercer-se com nossas derrotas, vai emprestar seu ombro para afogarmos nossas mágoas, ainda que ache que não é para tanto, vai ligar apenas para dizer oi ou contar uma longa história.

Intimidade entre amigos é saber que o irmão de seu amigo está de férias, é saber que a mãe vai passar por intervenção cirúrgica, é saber o nome de seus primos, ainda que não conheçamos, é sabermos que sua tia vai viajar, é sabermos que sua filha pequena está impossível, é sabermos que eles tem um sonho e que falta bem pouquinho para concretizar-se, é saber daquela coisa, aquela, que temos vergonha de falar para qualquer um, é confessarmos um ato ou um pensamento que sabemos não ser politicamente correto, mas que enfim temos é sabermos de suas dores, do que lhe agrada, do que lhe faz feliz, do que lhe é terminantemente proibido.

É saber que em alguns momentos a única coisa que ele quer é ser ouvido, sem críticas, sem julgamentos, sem palavras que alegrem, sem injeções de ânimo. Apenas ouvir, ainda que em um outro momento coloquemos nosso ponto de vista.

Conta a lenda que um dia Budha explicou a um de seus discípulos o que era a Amizade: “Nada mais do que uma bengala forte e segura”.

O discípulo, depois de muitas semanas de meditação, voltou e pérguntou: “Como se pode comparar a Amizade com uma simples bengala?

Budha levou o discípulo até a margem de um rio. Uma neblina baixa impedia de enxergar o outro lado e falou: “Imagine que você tem de atravessar este rio e que a neblina não lhe permite ver além de uns poucos passos à sua frente. A trilha de pedras, que é o único caminho para o outro lado, é formada por rochas lisas, redondas e parcialmente cobertas pela água. É uma trilha muito perigosa... Uma queda, um escorregão, e não haverá como se salvar. O que é que você faz”?

Novamente o discípulo se recolheu  e meditou. Voltou ao Mestre e disse:: “Eu faria uso de uma bengala. Seria esse o sentido da Amizade?”

E Budha respondeu: “Sim. Uma bengala, um apoio que será o seu auxílio para atravessar o Rio da Vida sem ter receio de escorregar em cada uma de suas etapas. A bengala é como a Amizade, firme, segura, eficiente, capaz de sustentar o seu peso num momento difícil, numa passagem que somente as suas pernas não seriam capazes de agüentar, mas com o apoio da bengala, você cria novas forças, você adquire uma nova energia e se torna capaz de vencer o obstáculo. E é por isso que a Amizade, como a bengala, tem de ser firme e forte. Ela precisa agüentar todo o seu peso, às vezes. E é também pelo mesmo motivo que a Amizade, como a bengala, deverá ser bem cuidada. Para que nunca se deteriore, para que não apodreça e se torne, de repente, frágil e quebradiça. Amizade é algo vivo, algo que necessita de cuidados.”.

O discípulo recolheu-se novamente . Finalmente, retornou e disse: “Mestre, sendo a Amizade o ponto de apoio dos homens, quando todos se encostarem uns aos outros, todos se apoiarem mutuamente, então, nesse dia, não haverá mais nenhum que venha a cair nas águas do Rio da Vida... Não é assim?”

18 de julho de 2010

Tem alguém aí com saudade?



Eu sinto saudade, você sente saudade. Todos nós sentimos saudade.

Saudade é abstrata, "não tem cor, mas tem cheiro, não podemos tocá-la, mas podemos senti-la" enorme ou pequenininha.

Sentimos saudade de pessoas, de cheiros, de lembranças, de lugares, de músicas e dentro de nós, em nossa alma, indelével, guardamos nossos preciosos tesouros.

Muitas vezes, nossa saudade é catalogada e as guardamos em caixinhas cujo tamanho pode variar e até mesmo o lugar onde guardamos.

Algumas caminham, aninhadas, conosco, e são as que colocamos nas prateleiras de mais fácil acesso, aquelas em que apenas precisamos estender o braço. Aquelas que demoramos um tempo para nos lembrarmos, ou que estão guardadas, quietinhas, e de repente nos assaltam de supetão. São as que nos encantam, que nos aquecem em dias como esses de inverno, que nos fazem dançar ao som de uma linda melodia, ou que, simplesmente, nos fazem alegres e serenos.

Outras se valem apenas de um descuido nosso, para vir fazer companhia. Puxam uma cadeira, sem a menor cerimônia, perguntam se tem um café fresquinho e ficam nos olhando como que se indagando: Ei, você não lembra mais de mim. Não sente saudade? Talvez, essas sejam as que ficam guardadas, nas prateleiras mais altas, aquelas que nem mesmo esticando o braço e ficando na ponta do pé conseguimos alcançar. E pegar escada ou banco para alcançá-las dá tanto trabalho... Deve ser para que fiquem meio que esquecidas mesmo. Se nós as abrirmos vamos nos deparar com ausências que preferimos não lembrar, podemos nos lembrar do que encontramos e que não mais retornará ou até mesmo de algo que sentimos e que não voltaremos mais a sentir.

De qualquer forma, a saudade que guardamos nas prateleiras mais baixas ou nas mais altas são um retrato do nosso passado. "É prova incontestável de tudo o que vivemos e que ficará guardado para sempre em nossa alma."

Você me perguntou se eu sentiria saudade e isso tudo é para lhe dizer que, hoje, sinto saudade. Saudade do café fresquinho pela manhã, saudade do bom dia, saudade de apenas contemplar, saudade do cheiro, saudade das panelas exalando aromas, saudade do abraço, saudade da música que toca dentro de mim, quando você está perto.

Saudade boa, doce, que aquece a alma e me faz sorrir. Hoje, envio para você, a minha saudade escrita e junto a ela, o meu largo sorriso.

E você está com saudade?

As partes em itálico foram extraídas de um texto da Net (autor desconhecido). Vai que pelo descuido me acusam de plágio por aí. Ui que medo - rs!

15 de julho de 2010

Desvirtualização Carioca - O Grande Encontro

Olá amigos!

É com grande alegria que fazemos o post de hoje. Alguns podem não entender o título, mas vamos explicar:

Semana passada começamos a conversar sobre uma vontade já dividida com outras pessoas: compartilharmos no mundo real, um pouco do tanto que compartilhamos, aqui, na blogosfera.

Claro que a ideia causou alvoroço e algumas pessoas já manifestaram interesse em participar desse Grande Encontro. A história vem ganhando corpo e para colocar ordem na casa, e transformar esse encontro em um momento que guardaremos para sempre em nossas memórias, achamos por bem criarmos uma comissão organizadora composta pela Tati (Perguntas em Resposta), Sheila (Cantinho She) e Isadora (Tantos Caminhos). Para que aconteça o evento nos autoconvocamos, esperamos que aprovem!
Após algumas trocas de emails chegamos a um consenso sobre data e horário.
Data: 14/08 (sábado posterior ao final de semana do Dia dos Pais)
Horário: a partir de 14h
Local: a definir.
Para essa primeira convocação contamos com a ajuda de todos que queiram participar e precisamos que vocês nos encaminhem um email com nome e blog. Não é necessário ser amigo das três para participar, mas se quiserem se apresentar às demais será um prazer!
O encontro é aberto a homens e mulheres blogueiros. E também aos amigos de outros estados, mas ocorrerá no Rio. Basta que estejam dispostos a viajar.
Os nossos emails são:
Isadora: isadoranardy@gmail.com
Tati: tatiana.pastorello@gmail.com
She: cantinhoshe@gmail.com
À medida que recebermos os emails e tivermos ideia do número de pessoas que participarão entraremos em contato com dois lugares bem agradáveis, já no radar, para vermos custo. A vida não está fácil para ninguém e nos valeremos da máxima: Bom, Bonito e Barato. E assim que fecharmos passaremos todas as informações, por email.
Esperamos que todos gostem da ideia e fiquem tão empolgados como nós estamos! Aguardaremos ansiosas, o email confirmação de vocês.
Um beijo e até breve,
Tati, She e Isadora



13 de julho de 2010

A Arte de Mentir

Sobre mentir: 1. Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade. 2. Errar no que diz. 3. Induzir em erro. 4. Dizer mentira, enganar.

Algumas pessoas sabem contar história como ninguém, outros aprimoram-se na arte de contar mentiras. Abram as cortinas, pois o espetáculo vai começar!

Talvez possamos dizer que a arte da mentir seja assim como uma virtude às avessas. O espetáculo começa e segue-se com ele, aconteça o que acontecer. Máquinas digitais, filmadoras, celulares. Luzes! Posa-se sem medo de encará-las. A maquiagem encobre, dissimula e permite que o contador de mentiras continue. É preciso coragem, para ao findar o espetáculo, retirar a maquiagem, fitar-se no espelho e não sentir constrangimento, arrependimento ou mágoa.

Isso é um espetáculo! É imaginação, sonho. Tá, então podemos entender que essas “mentirinhas” contadas são simples e ingênuas. Seriam do tamanho PP? Ok.

Podemos classificar, a partir do tamanho? Se combinam ou não?

Alguém entra em uma loja e trava os seguintes diálogos com a vendedora ou vendedor:

- Oi, boa tarde. Será que você pode ajudar? Ganhei de presente uma mentira tamanho G, porém ficou enorme e preciso trocá-la. Você tem mentira tamanho M?

- Oi, você pode dar um pulo aqui? Experimentei essa mentira marrom, mas não combinou com meu tom de pele. Você pode trazer essa mesma mentira, mas em azul? Acredito que ficará melhor.

Mentira não serve, não nos cabe de tamanho algum e muito menos combinam conosco. No máximo aceitamos uma mentira tamanho PP vinda dos pequenos que, ainda, estão na fase de formação e consolidação do caráter.

E presente mentira? Nem pensar! É aquele que vem em uma grande caixa, muito bem ornamentado, com um lindo laçarote e quando você abre sai o seguinte: eu menti sim, mas era para que você não ficasse triste. Muito obrigada! Volta pro mar oferenda!

O ato de mentir fere um dos pilares que sustenta qualquer relação: a confiança.

A confiança faz com que deixemos de questionar se algo é verdadeiro ou não. Nós apenas consideramos, damos crédito, em função da previsibilidade do comportamento. Quando confiamos em alguém somos capazes de entregarmos um cheque em branco assinado.

Perder a confiança é como o apagar das luzes. É o final de um espetáculo e não haverá oportunidade de apresentar o segundo ato.

12 de julho de 2010

Blogagem Coletiva - Intimidade


Hoje é dia de blogagem coletiva. Dessa vez, a ideia partiu da Crica , do blog De Tudo um Pouco e a proposta é falarmos sobre Intimidade. 

Esta semana escreveremos sobre Intimidade Romântica.


Bastou apenas um olhar e um arrepio frio percorreu sua espinha. Sentiu o rosto corar, o coração pulsar e a pergunta: quem é esse rapaz?

Algum tempo passou e ela foi apresentada ao rapaz e mais uma vez o rosto corou, o coração pulsou. Uma conversa tímida e depois de alguns minutos parecia até que se conheciam desde sempre.

Um encontro marcado, um olhar trocado, um beijo aceitado e amor consumado.

E a intimidade? Desde o primeiro olhar, do primeiro cheiro, do primeiro abraçar, do primeiro compartilhar.

Em alguns relacionamentos, a intimidade é construída com o passar do tempo, através da convivência e para outros, simplesmente, vem pronta. É como se os dois já se conhecessem e precisassem apenas que o destino os apresentasse.

Intimidade
No coração da mina mais secreta,
No interior do fruto mais distante,
Na vibração da nota mais discreta,
No búzio mais convolto e ressoante,

Na camada mais densa da pintura,
Na veia que no corpo mais nos sonde,
Na palavra que diga mais brandura,
Na raiz que mais desce, mais esconde,

No silêncio mais fundo desta pausa,
Em que a vida se fez perenidade,
Procuro a tua mão, decifro a causa
De querer e não crer, final, intimidade.
José Saramago

10 de julho de 2010

Blogagem Coletiva Intimidade - Correção datas!

Correção: as datas das postagens são: 12, 19 e 26 de julho. Sempre as segundas!

A Crica Viegas do blog Um Pouco de Tudo está propondo uma blogagem coletiva com início na próxima segunda, dia 12/07.

A proposta dela é a seguinte:

Dia 12: Intimidade Romântica
Esse tema envolve o amor romântico entre duas pessoas. Temos muito material né...rs

Dia 16: Intimidade Fraternal
Esse tema fala dos laços de afeto entre irmãos e amigos, sobre tudo aquilo que amamos quando partilhamos nossas vidas com esses nossos queridos.

Dia 23: Intimidade com a Natureza
Podemos falar de lugares que amamos, de viagens que fizemos, de momentos a sós, de lembranças onde a natureza estava presente e foi um item fundamental na felicidade daquele momento.

Você pode postar uma poesia, suas lembranças pessoais, sua própria história ou alguma que tenha te marcado, entre tantas outras possibilidades...

Quem tiver interesse em participar basta apenas deixar o nome/blog nos comentários do Um Pouco de Tudo.

Um beijo e até segunda

9 de julho de 2010

Gentilezas, Agradecimentos e Ideia - Tudo ao mesmo tempo agora


Meu primeiro post, aqui, no Tantos Caminhos aconteceu no dia 26/11 e de lá para cá parece que faz um tempão, mas estamos falando de apenas oito meses.

Nesses oito meses passei a acompanhar muitos blogs e, hoje, me vejo lendo posts maravilhosos. Encontrei por aqui, pessoas com as quais me identifiquei de imediato, li relatos emocionantes, vi e recebi inúmeras gentilezas, e ainda me surpreendo com o que vejo nesse espaço virtual.

Para muitos pode parecer um lugar frio, onde as pessoas sequer se conhecem e no qual as formas de comunicação são o que postamos e lemos e os comentários que recebemos ou deixamos. Onde já se viu dizer o amigo seu, do blog tal - rs... Para alguns pode soar bem estranho, mas fato é que, sim, fazemos amigos, ainda que nem vejamos seus rostinhos e isso é um barato. E somos muitas vezes banhados por carinho.

Da Gentileza
Vou fazer aqui, alguns agradecimentos:

A Irene, um dia me perguntou se podia postar um texto meu, no blog. Eu na mesma hora disse sim e fiquei emocionada com tamanho carinho. 
É maravilhoso quando postamos algo e vemos os comentários deixados pelos amigos, mas abrir um blog e dar de cara com um texto seu. Sei lá é algo que não consigo explicar.

Élcio - Blog Verseiro
O Élcio nos pediu que fizéssemos um post agradecendo mutuamente àqueles que ajudam, humildemente, a uma família de Barra do Piraí. Post feito e qual não foi a minha surpresa, ao entrar no blog dele e ver um post lindíssimo, onde conduzia a escrita e o agradecimento através do nome dos blogs. Vejam:

"Amigos de coração e alma, a palavra solidariedade ganhou vida...bastou deixarmos o Espaço Aberto para que todos pudessem encontrar os Tantos Caminhos que nos levariam a um Jardim Secreto, dentro de Um lugar de Mato Verde que em nosso Universo Íntimo e Ponderante nos permitisse sair por aí Brincando
com as Rimas de forma séria. E é assim ..."

Quem tiver interesse em ler o texto na íntegra basta clicar. 

Ontem, a Isa deixou o seguinte comentário para mim: deixei uma gracinha para si, no meu blog. Corri para ver, claro e fiquei de queixo caido. Ela, simplesmente, publicou um  texto meu e agora tive outra surpresa, ao passar para pegar o link do blog e ver os comentários deixados, no post. Comentários de outros queridos amigos, mais uma vez generosos e que não economizaram nas palavras carinhosas.

Um belo dia, ela postou que dia 24/06 era o Dia das Fadas e eu comentei que então faria um post , no dia, em homenagem. Fiz o post e recebi um lindo carinho. Ela encaminhou um email, dizendo que estava  mandando algo que viu e que lembrou de mim. Era uma imagem de uma Fada Escritora. Lindo!

Poderia citar, aqui, outras inúmeras gentilezas e carinho que venho recebendo: dos selinhos recebidos, das palavras generosas deixadas nos comentários ou apenas de um olá dizendo estar com saudade. Tudo isso não tem preço e agradeço a cada amigo e a cada manifestação! 

Por favor, não me interpretem mal. Não citei os amigos acima por terem publicado algo que escrevi. Não se trata disso e nem tão pouco a forma, mas, sim, do gesto de carinho. Cada um demonstra de uma maneira. O que importa mesmo é que seja sincero. 

Da Ideia
Diante de tanta gentileza e de tantas coisas ótimas que tenho lido por esses blogs da vida pensei em um maneira de retribuir, mas o que fazer?

Pensei, pensei e a partir da próxima semana deixarei, no lugar que hoje encontra-se a enquete, a indicação de dois blogs, para que os demais amigos que por aqui passem tenham a oportunidade de conhecer.

Toda segunda-feira farei as indicações.

Um grande beijo a todos e bom final de semana

7 de julho de 2010

O Presente do Insulto

Conta a lenda que um velho sábio tido como mestre da paciência, apesar de sua idade era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro – conhecido por sua total falta de escrúpulos – apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento, e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.

Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio e jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos - ofendendo inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de que o mestre aceitara tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:

“Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?”

“Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?”, perguntou o samurai.

“A quem tentou entregá-lo”, respondeu um dos discípulos.

“O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos”, disse o mestre. “Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo”.

A nossa paz depende apenas de nós mesmo. Receberemos apenas o que aceitarmos.

(Desconheço o autor) 

6 de julho de 2010

Deu a louca no blog! Atualizado!

Amigos acho que após algum repouso e reza forte, esse espaço volta a funcionar normalmente. Os comentários voltaram a aparecer e já consigo lê-los e postá-los.

Tadinho! Devia estar meio cansado de tanto eu acessar - rs.

Claro que agora estou mega enrolada, pois além de não receber os comentários, não conseguia abrir as páginas dos outros blogs.

Aos poucos vou visitando cada um.

Beijos



Amigos imagino que diante de tanta mentes inquietas e fervilhantes, o blog surtou!

Desde ontem, à noite, que recebi alguns comentário e quando vou aceitá-los aparece a mensagem de que eu não tenho comentários a serem moderados. Nesse ataque de rebeldia e cansaço, pelo menos uns 08 comentários foram parar no Triângulo da Bermudas e acredito que de lá não voltarão. Nem sei quem foram os amigos que comentaram.

Não tenho a menor ideia do porque isto está acontecendo. Acho que tenho que encaminhar um email para o blog?!?!

Assim que eu tiver um tempo verei isso, mas de qualquer maneira peço desculpas, em nome do blog surtado, para os amigos que não tiveram seus comentários registrados.

Um beijinho



5 de julho de 2010

Selinho e Resposta - Por que me tornei blogueira?




Recebi esse carinho/selinho, da querida Tati, do blog Perguntas em Respostas. E devo responder a seguinte pergunta: Por que me tornei blogueira?

Então vamos lá...

Desde sempre que gosto muito de ler. Leio de tudo e tudo e tenho por norma, por mim mesma estabelecida, que mesmo que eu não goste tanto do livro, não posso deixá-lo pela metade. Carrego comigo, por quase 30 anos, muitas histórias e personagens. Além disso, sempre tive facilidade em me expressar através da palavra escrita. Acho que herdei da minha mãe. Lembro bem que todas as vezes em que ela queria conversar comigo ou com o meu irmão, o pontapé inicial eram longas cartas (daquelas escritas em folha de caderno mesmo, mas imaginem umas três ou quatro folhas frente e verso).

Na adolescência, a agenda diário era companheira inseparável e ali tudo era escrito. Já adulta sempre mative, um caderno, na gaveta da mesinha de cabeceira para anotações, pensamentos, impressões, reclamações, enfim o que eu tivesse vontade de escrever, porém nunca ultrapassaram esse limite.

Em 2006, eu descobri os blogs, o que provavelmente aconteceu, por conta do trabalho. E eu curiosa que sou fui ver como funcionava. Dessa curiosidade nasceu o Pedaço de Mim.
O Pedaço de Mim era completamente diferente do Tantos Caminhos. Eu escrevia coisas pessoais: como eu me sentia, o que achava sobre determinadas situações e, nunca ninguém teve acesso, embora fosse público. Eu, simplesmente, não contei para ninguém. Era o meu diário e para falar a verdade nem sabia que poderia tê-lo feito privado. Mantive o blog ativo por mais ou menos um ano, mas com o passar do tempo deixei-o de lado.

Em 2009, uma grande amiga, a Fê, me ligou toda animada dizendo que criara um blog. Eu dei a maior força e ela começou a escrever e eu a visitar. A medida que eu lia e comentava, um bichinho comichão tomou conta de mim e resolvi reativar o Pedaço de Mim, porém ao fazê-lo, me dei conta que aquele espaço pertencia há um outro momento da minha vida e que no atual não cabia mais e criei esse espaço.

As minhas primeiras postagens são péssimas, mas mesmo assim, eu as deixei. Eu não queria que fosse um blog pessoal e fiquei meio perdida, no início, mas de repente uma loucura saudável tomou conta de mim e começei a escrever e escrever histórias. As ideias chegavam sem pedir licença e não me davam trégua. 

Quantas vezes, eu estou no trabalho ou pronta para dormir e sou arrebatada por uma estória. Quando dá faço um rápido rascunho e ainda que não dê, elas permanecem comigo até que eu as coloque no papel. Às vezes basta apenas um sinal. Foi assim que escrevi o post Café, Livro e Sorriso. Eu estava com o refrão da música do Skank, na cabeça, e de repente a história estava escrita mentalmente. Fiz uma pasta, no PC com textos para o blog e tenho vários que sequer postei.

Meu pai ao ler o blog mexeu comigo: Filha, onde é que tudo isso estava guardado? E eu respondi: Pai, nem eu sei. 

E assim, me tornei blogueira. Agradeço a todos que por aqui passam e que dedicam um pouco do seu tempo para ler o que eu escrevo. E aos queridos amigos que por aqui venho encontrando e fazendo essa troca maravilhosa.

Preciso indicar quatro pessoas para receberem esse selinho e contarem suas histórias. E os indicados são:

Chica - Blog Coisinhas de Chica
Mônica - Blog Deusas e Fadas
Andrea - Blog Andrea Pagano
Beth - Blog Mãe Gaia

Mas, por favor, todos aqueles que tiverem vontade de nos contar suas histórias fiquem à vontade.

2 de julho de 2010

Solidariedade ente amigos



Quando uma mão generosa se estende arrebata as que passam perto.

Esse post não poderia começar de outra maneira, pois foi através da mão generosa do Élcio, do blog Verseiro, que tomamos conhecimento da dificuldade que mais uma entre tantas famílias passava.

Ele apenas fez o relato através da perspectiva de seu olhar e ao terminar o post não pediu ajuda, nenhum donativo. Absolutamente nada. Apenas compartilhou todo o sofrimento e miséria daquela família (pai, mãe e cinco filhos). Talvez tenha sido a sua maneira de gritar, de chamar a atenção de nosso olhar tão endurecido e acostumado a vivenciar as mazelas e penúrias pelas quais tantas família passam sem que nada façamos.

Assim, sem nada pedir ganhou! Um a um  solidarizou-se com a situação. Logo tinha alguém querendo doar roupas, brinquedos, outros queriam enviar dinheiro para compra de mantimentos e de repente ,uma rede de solidariedade criou-se.

É claro que sabemos que é uma ação isolada e que inúmeras famílias precisam de ajuda, mas imaginemos se cada um de nós ajudarmos aqueles que estão próximos e, ainda assim pudermos ajudar alguém um pouco distante. Nesse pouco já faremos muito.

Infelizmente, a sociedade não pode caminhar alheia a tudo isso. Nossos governantes que deveriam ter a preocupação e a obrigação de garantir condições para que todas as famílias vivessem com um mínimo de dignidade, não parecem muito interessados. E assim, a sociedade, grupos religiosos, entre outros se veem as voltas com mais essa necessidade: um olhar generoso para aquele que está ao nosso lado e passa por dificuldades. E olha que muitos de nós, ainda temos as nossas próprias agruras.

Não  estamos falando de grande soma de dinheiro, ou de grandes doações, pois não é o caso, mas de pouco em pouco, a família tem recebido as doações de forma organizada e dosada para garantirmos que tenham sempre o básico para alimentação e para uma vida um pouco digna. E tudo isso conduzido com maestria pelo Elcio.

Para alguns pode parecer pouco, mas o que começou apenas com um relato uniu pessoas . Muitas que sequer se conhecem pessoalmente em prol de uma família.

Deixo aqui um beijo carinhoso a todos aqueles que de alguma maneira participam dessa ação, apenas com o intuito de que o seu próximo viva dignamente.

Se gentileza gera gentileza podemos dizer que generosidade gera generosidade.

Se vocês quiserem conhecer um pouco mais as pessoas que participam dessa ação seguem abaixo, os links dos blogs de cada um:

Espaço Aberto
Sanzinha - Jardim Secreto da Sanzinha
Wilson - Bom Ruim Assim Assim
Liene - Momentos
Tatiana - Simplesmente Amor
Andrea - Rumo à Escrita
Andreia - Devaneios do Cotidiano
Ester - Universo Íntimo
Mari Amorim -  Mari Amorim Brincando com Rima
Flávia - Um Lugar de Mato Verde
Valdir - Ponderantes
Daniel - Tesouros em meio ao Lixão