31 de maio de 2010

Vida Simples - Blogagem Coletiva: O Ato de Cozinhar

Nessa semana daremos início a blogagem coletiva: Vida Simples proposta pela Mila (milasville.blogspot.com).

A proposta dessa semana é Vida Simples no Lar. Aproveitando as palavras da própria Mila " E a blogagem tem o intuito de ser simples, como o próprio nome sugere. Vamos exercitar o olhar para capturar momentos simples da vida? Vambora!"

Vamos ver se eu entendi e consegui...

O Ato de Cozinhar 


Depois de uma semana corrida, onde mal temos tempo de parar em casa – minha casa durante a semana parece mais uma cidade satélite - chega o final de semana.

E quando este chega e não é estilo gincana podemos curtir a casa, curtir nossas coisas, ouvirmos nossas músicas, vermos filmes, sentarmos em nosso sofá apenas para conversar, ficarmos deitados em nossa cama lendo um livro, sentarmos no chão para brincarmos, enfim coisas simples, mas entre todas essas simplicidades destaco uma: o ato de cozinhar.

Não o cozinhar por obrigação, mas por prazer e existe todo um ritual: a escolha do que iremos preparar e dos ingredientes, a combinação de temperos, colocar uma música para alegrar, tomar um bom vinho, reunir todos na cozinha e entre risadas, boa conversa e panelas preparar, despreocupadamente, aquele prato para o almoço. 

















  
Pode ser um prato novo ou já testado e aprovado, porém, o mais importante é o que o ato de cozinhar, aqui em casa, proporciona: reunir, congregar, juntar, ligar pessoas que se gostam muito e nos fazer viajar juntos por entre sabores e aromas.

É o nosso ritual sagrado. Um ato de generosidade e amor que alimenta o físico e a alma e fortalece nosso laços.

“No ato de transformarmos o alimento nos transformamos também.”

Li um texto de Rubem Alves – A Cozinha, onde ele começa assim: “Qual é o lugar mais importante da sua casa? Eu acho que essa é uma boa pergunta para início de uma sessão de psicanálise. Porque quando a gente revela qual é o lugar mais importante da casa, a gente revela também o lugar preferido da alma.”

O lugar preferido de nossa alma é a nossa cozinha!





























Bom apetite!
P.s: as fotos são reais e autorais. É a cozinha daqui de casa que faz muita fumaça!

29 de maio de 2010

Mais selinhos...mais carinho!


Ganhei esse lindo selinho, da querida Noe, do Retalhos de Amor (retalhos-de-amor.blogspot.com)

O que devemos fazer?
º Postar o selo no seu blog (o que já é de praxe);
º Dizer 2 coisas que fazem você sorrir;
º Dizer 1 coisa que faz você sorrir sobre o blog do qual recebeu o selo;
º Indicar o selo para alguns amigos e avisá-los.

Vamos as respostas:
2 coisas que me fazem sorrir: minha filha e generosidade.

1 coisa que faz você sorrir sobre o blog que recebi o selo: isso é fácil! O que me faz sorrir é a sensibilidade que a Noe nos passa com cada um dos textos do Retalho.

Deixo esse pequeno carinho para:

Luciana - Afrodite para Maiores
Lu e Marcinha - Milk Sake de Palavras
Irene - M@myreme
Renato - Visão ao Longe
Wanderley - Novas Estações

27 de maio de 2010

Café, livro e sorriso


"Se a sorte lhe sorriu porque não sorrir de volta.
Tão fácil perceber
Que a sorte escolheu você
E você cega nem nota"


Ela estava sentada na parte externa com o livro nas mãos e, completamente, absorta naquela trama de tirar o fôlego. Eram os capítulos finais e o enredo se desvendava com tamanha rapidez que era impossível desgrudar os olhos.

Na noite anterior decidiu que acordaria, sem barulho de despertador, e iria tomar café da manhã, na cafeteria perto de sua casa e entre uma xícara de café quentinho, um pão fresquinho, manteiga e geleia terminaria o livro.

E assim, ao acordar escovou os dentes, tomou uma chuveirada, colocou um vestido florido de algodão (o calor estava de matar), passou na banca, comprou o jornal e com o livro debaixo do braço se encaminhou para a cafeteria.

Entre sabores e aromas e com os olhos abaixados concentrada na leitura não percebeu que sem querer esbarrara no jornal e este caíra no chão.

Foi surpreendida por alguém falando seu nome.

- Oi, Bel, acho que você deixou cair o jornal.

Ao erguer os olhos qual não foi a surpresa, quando deu de cara com Miguel. Não o via há pelo menos uns 10 anos. Ele era amigo da sua prima e durante algum tempo fez parte de um grupo que andava sempre junto (praia, barzinho, shows, cinema), porém ao longo dos anos acabaram perdendo o contato.

Ele entregou o jornal e lhe sorriu e ela, simplesmente lhe sorriu de volta.  

Com sutileza, um reencontro.

25 de maio de 2010

Selinhos - Porque carinho é muito bom!


Recebi essas dois carinhos, da Lu, do Milk Shake de Palavras (milkshakedepalavrasdalu.blogspot.com).

Os selinhos são uma forma de demonstrarmos o nosso carinho e de certa forma homenagearmos alguns blogs .

Um detalhe importante: sei que não são todos que curtem selinhos, por isso, por favor, caso alguém não queira postar o selinho ou participar da brincadeira do segundo selinho não tem problema algum. Fica aqui apenas o meu carinho.

1º Selinho:

O que precisamos fazer:

• Exibir a imagem do selo em seu blog;

• Linkar o blog pelo qual recebeu a indicação;

• Escolher outros 15 blogs a quem deseja enviar carinho;

As amigas blogueiras que escolhi para mandar um pouco de carinho através desse selinho:

Irene. - Vitrine dos Sonhos

Marli - Blog da Marli

Giovana - Bordados e Retalhos

Cris - Canto de Contar Contos

Fê - Uma Divisão de Ideias

Mônica - Deusas e Fadas

Fran - Diário de Bordo - Lund, Suécia

Felina - Felina Mulher

Lady - Feme Digitale

Pat - (Im)PerFeita

Lu - Lichia Doce

Amapola - Memórias de uma simples Maria

Pérola - Pérola Marinha

Fátima - Pecados e Virtudes

Mari - Meu Cantinho de Sonhar

2º Selinho
Para esse selinho temos uma mecânica divertida:

A- Postar o selo no seu blog;

B- Deixar um comentário nesse post com o link do seu post no seu blog;

C- Dizer 3 coisas que a maioria das pessoas não sabe sobre você. Mas não é tão simples assim! São 3 coisas nessa ordem:

1- Uma coisa que o seu amigo vai pensar: Humm, interessante!
No segundo período da faculdade consegui o primeiro estágio, na minha área, e desde então não parei. Fazendo uma conta rápida sou publicitária há 18 anos!

2- Uma coisa que o seu amigo vai pensar: Uau, nunca ia saber isso!
Sou vaidosa mas não muito, porém uma coisa é sagrada: unhas feitas toda a semana. Faça chuva ou sol, sempre dou um jeitinho de arrumar tempo para fazer as unhas. No salão é claro.

3- Uma coisa que o seu amigo vai arregalar os olhos e dizer: O quê? (e vai ficar de boca aberta!)
Detesto acordar cedo, por isso, coloco o despertador adiantado 15 minutos. Assim, quando toca sinto uma alegria imensa por saber que ainda posso dormir mais 15 minutinhos.

Passo a brincadeira adiante para os amigos abaixo, e para quem mais quiser brincar.

Serginho - Entre Nous

Carmem - Eu Sei Que Vou Te Amar

Bia - Cantinho dos Sonhos

Mila - Mila´s Ville

Beth - Mãe Gaia

Flavio - Arguta Café

Geraldo - Memorial de Outono

Dani - Mulher de Fases

Tati - Perguntas em respostas

Hod - O Olhar de Carpe Diem para o Século XXI

Noe - Retalhos de Amor



24 de maio de 2010

Blogagem Coletiva: Colorindo a Vida - Riquezas




 Hoje, dia 24/05 encerramos a nossa blogagem coletiva proposta pela Glorinha (cafecomglorinha.blogspot.com). Para os que não acompanharam, a proposta era "Colorindo a Vida", onde uma cor era escolhida e nós escreveríamos o que viesse na cabeça. E para finalizar, a proposta foi deixar em aberto a escolha da cor para que escrevéssemos.

Na próxima semana iniciaremos, uma nova blogagem coletiva, " Vida Simples" organizada pela Mila (milasville.blogspot.com)

Diferente do que fiz nas anteriores, dessa vez deixo aqui para vocês um conto que escrevi.


Riquezas

Lá ia Ela como passo apressado. O vento a soprar-lhe a face e volta e meia a embaralhar seu cabelo salpicado de pequenas margaridas brancas.

Embora apressada se permitia bailar de faixa em faixa. Ora no verde, ora no azul, por vezes no lilás. Percorria o arco-íris tencionando chegar ao final e encontrar o tão falado pote de ouro.

Já estava bem pertinho e podia ver o caldeirão, cinza chumbo, mas não avistou nada reluzente.

Quando, finalmente, chegou percebeu que não havia ouro, apenas um caminho de pedra, cujo final não podia ver, mas mesmo assim decidiu seguir e depois de tanto andar deparou-se com um casarão margeado pelo jardim mais belo que já tinha visto. Por ali viu flores até então desconhecidas.

Já na porta notou que não havia campainha e resolveu bater. Uma voz que vinha do interior disse:

- Pode entrar, a porta está aberta.

Ela entrou ressabiada, mas logo o medo desvaneceu. Sentada ao fundo, em uma poltrona, viu  uma senhora que aparentemente contava com muitos anos. O que mais chamou a sua atenção foi que o lugar era tomado pelo branco, exceto pela poltrona roxa e pelas grossas linhas coloridas dos novelos de lã. E assim, em meio ao branco sentiu a sensação de paz percorrer seu corpo. Ainda envolta nessa aura foi chamada a realidade, pela voz aveludada.

- No que posso ajudá-la? – Perguntou à senhora

- Bem é que segui o arco-íris achando que no final encontraria o pote de ouro, porém a única coisa que encontrei foi o caminho de pedra que me trouxe até aqui.

- Ah, minha filha, eu já estou acostumada com isso, mas que bom que você chegou até aqui. Alguns chagando ao final e não encontrando o pote de ouro apenas dão meia volta.

- Mas onde está o pote de ouro?

- Essa pergunta é fácil responder. Está com você.

- Comigo? Posso lhe assegurar que não tenho nenhum pote de ouro.

- Tem sim, minha filha, apenas não está sabendo olhar e é por isso que eu estou aqui, para ajudar. O seu pote de ouro nunca saiu do seu lado. O que acontece é que todos os que chegam até o final esperam encontrar riquezas materiais, porém a riqueza que se encontra dentro do pote é outra.

- Desculpe senhora, mas eu não estou entendendo.

- Vou explicar. Você chegou até aqui e se surpreendeu por não encontrar a riqueza, o ouro, mas a riqueza que realmente importa é a que você tem e não consegue perceber. É a riqueza dos bons sentimentos que carregamos dentro de nós. Por isso precisamos apurar o olhar para que possamos então reconhecê-los como riqueza.

A menina entendendo o que a senhora queria lhe dizer, sorriu, estalou um beijo em sua bochecha e fez, calmamente, o caminho de volta.

 Se tiverem chegado até o final do conto, lhes sugiro escutar essa versão de Somewhere Over The Rainbow. Simplesmente linda!





22 de maio de 2010

Sorriso


Se por acaso, hoje, a tristeza teimar em te procurar, eu  tento te ajudar. Te entrego o meu mais alegre sorriso, as minhas mais doces palavras e o meu ombro amigo.

Ele parou diante das doze crianças e a cada uma deu uma provação e uma benção:
"A ti, Sagitário, atribuo a missão de ensinar o riso e esperança, para que no meio das incompreensões da Minha Criação o homem não se torne amargo. Através da esperança, implantarás no coração humano a fé e através da fé voltarás teus olhos para Mim. Expandirás assim Minha Ideia por todos os cantos e os mais longínquos lugares. E para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação da intolerância para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da generosidade."

Não pretendo falar de religião, e Ele ou Criação podem ser interpretadas como cada um quiser. Deixo aqui a missão dos outros signos para os que tiverem curiosidade. É claro, que eventualmente um ou outro pode não se identificar com o que está escrito até porque somos plurais.

"A ti, Áries, dou a missão de plantar a Minha primeira semente. Para cada semente que plantares, outras milhares de sementes se multiplicarão. Entretanto, não terás tempo de vê-las crescer, pois tua vida é ação e a ti compete tornar os homens cientes de Minha Criação. Por isso, serás o primeiro a penetrar no solo da mente humana com Minha Idéia. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação do orgulho para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da iniciativa."

"A ti, Touro, concedo o poder de transformar a semente em substância. Trabalharás com afinco e paciência para que as sementes não se percam ao vento. Não questionarás ou mudarás de idéia até que termines tudo que já foi iniciado, pois a ti compete o processo de concretização da Minha Idéia. E para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação do apego para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da força."
 
"A ti, Gêmeos, atribuo a tarefa de comunicar ao mundo Minha Ideia. Por isso te dou perguntas sem respostas. Em tua busca pelo conhecimento, inquietarás os que estão ao teu redor, para que compreendam o que vêem e o que ouvem. Tu serás um, mas pensarás e falarás por dois. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da superficialidade para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da inteligência."
 
"A ti, Câncer, dou a missão de implantar no coração do homem a emoção. Minha Ideia se fará sentir por meio de risos e lágrimas, para que todo o conhecimento adquirido atinja plenitude interior. Tu multiplicarás os sentimentos com teu instinto de preservação, de modo que os homens se reunam em famílias. Para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação da fragilidade para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da fertilidade."

"A ti, Leão, atribuo a tarefa de mostrar ao mundo o esplendor de Minha Criação. Tu iluminarás os corações humanos com Minha Luz, acendendo em cada um o entusiasmo de assumir a própria existência. Mas peço-te que não confundas as coisas e lembra-te que é Minha a Idéia, e não tua. Para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da vaidade para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da honra."

"A ti, Virgem, dou a missão de examinar em detalhes o que os homens têm feito com Minha Criação. Tu analisarás seus passos e revelarás seus erros para que, por intermédio de ti, Minha Ideia mantenha-se pura e possa ser aperfeiçoada. Para realizares um bom trabalho, dou-te a provação da ceticismo para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da discernimento."

"A ti, Libra, dou a missão de unir os homens em torno da Minha Ideia. Tu despertarás o desejo da cooperação, por meio da capacidade de se colocar no lugar do outro e então sentir o que o outro sente. Estarás onde houver desavença, para que possas mostrar o valor do acordo e da justiça. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da indolência para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da paz."

"A ti, Escorpião, peço que não te afastes de mim quando doer em teu coração as maldades que presenciares. Terás a capacidade de penetrar na mente dos homens e, conhecendo-a, perceberás que não sou Eu, mas a perversão da Minha Idéia que está causando tua dor. Chegarás a conhecer o homem em seu instinto animal e lutarás contra o próprio dentro de ti. Para que faças um bom trabalho, dou-te a provação do extremismo para dominares e, como bênção, concedo-te o dom do renascimento."

"A ti, Capricórnio, dou a tarefa de mostrar com o suor de teu rosto o valor do trabalho. Fincarás com disciplina os alicerces de Minha Criação, para que nada destrua suas bases. E tua alegria pelo dever cumprido ensinará que a responsabilidade não é um fardo e sim uma condição natural. E para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da culpa para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da autoridade."

"A ti, Aquário, dou a missão de abrir os olhos dos homens para novas possibilidades. Por isso terás o conceito do futuro e do amor fraternal. Sentirás a solidão dos que vivem à frente do seu tempo, pois não lhe permito personalizar Meu Amor. Viverás livre para que possas servir à humanidade renovando a Minha Criação. Para que faças um bom trabalho, dou-te a provação da rebeldia para dominares e, como bênção, concedo-te o dom do progresso."

 "A ti, Peixes, dou a missão de incorporar todas as tristezas do homem e voltá-las para Mim. Com compaixão, tu mostrarás que as lágrimas são efeito da incompreensão do homem sobre a Minha Idéia. Tua devoção constitui a mais difícil das missões, mas terás a maior das dádivas. Tu serás a única das Minhas doze crianças a me compreender. Para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação da ilusão para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da ."




21 de maio de 2010

Selinho é carinho!

Recebi esse selinho e carinho, da Lu, do blog Milk Shake de Palavras (milkshakedepalavrasdalu.blogspot.com)



O carinho deve ser repassado para 10 amigos, de preferência os avisando do carinho e para finalizar nos é pedido que digamos porque o nosso blog é apaixonante.

Vou começar pela parte mais fácil que é dizer para os quais envio o meu carinho. Sei que muitos não curtem selinhos, que outros curtem mas não para colocar na página, enfim, por favor, fiquem todos muito à vontade. A ideia é passar o carinho e se o mesmo ficar guardado no coração fico feliz.

Tati - Perguntas em resposta

Graça - Zambeziana

Lu - Lichia Doce

Giovana - Retalhos e Bordados

Chica - Coisinhas da Chica

Mônica - Deusas e Fadas

Fran - Diário de Bordo

Lis - Flor de Lis

Mila - Mila's Ville - Open House

Kelly - Dá um chego aqui

E acho o blog apaixonante sim, mas não por ele em si, mas por tudo o que tem me proporcionado desde que começei essa troca maravilhosa. É apaixonante, pois mesmo a distância posso acompanhar um pouco da vida da Fran, em Lund, um pouco do temperamento e gosto por animais da Mila, um pouco da poesia da Lis, um pouco de como anda a saúde da Lu, um pouco da cidade da Graça, um pouco das aflições da Giovana, um pouco de um universo que amo, pela Mônica, um pouco do dia a dia da Tati, um pouco das palavras suaves da Chica e um pouco da maneir de pensar da Kelly.

Por todos esse pouquinhos tão bons é que o acho apaixonante.

19 de maio de 2010

Louca e Santa

Entrando na brincadeira feita pela Mila (milasville.blogspot.com), Lu (lichiadoce.blogspot.com) e Fran (diariodebordosuecia.blogspot.com)de escrever sobre seis coisas ao meu respeito que os amigos que passam por aqui não sabem...

Demorei até chegar a um consenso do que postaria por aqui (na verdade foi escrito a quatro mãos), pois não é algo assim tão fácil, mas vou tentar.

Sou extremamente organizada. Detesto bagunça, porém depois que a minha pequena nasceu melhorei muito. Casa com criança nunca fica impecável, mas no trabalho quando preciso preparar alguma apresentação, ou fazer algo que requer mais atenção tenho que estar com a mesa bem arrumada. Caso contrário meu raciocínio fica tão desorganizado quanto à mesa.  E dormir com a pia cheia de louça, nem pensar.




Tirei carteira de motorista. Na verdade foi um suplício, pois só consegui na terceira tentativa. Tenho para mim que o cara do DETRAN pensou - dá logo a carteira para essa menina, mesmo eu tendo certeza de que não estava habilitada 100% para tal. O fato é que não dirijo, mas posso lhes assegurar que estendo o dedo com maestria para acenar para o ônibus ou para o táxi.




Na gravidez fiz um quadro de hipertensão e a danada mesmo depois do parto não quis me largar. Desde então, tomo remédio diariamente, faço acompanhamento médico e exames regularmente, não bebo, mantenho uma alimentação balanceada, não bebo e aboli o sal da minha vida. Passo longe dele.




Se tem algo que me incomoda profundamente é hipocrisia. Pessoas hipócritas me causam gastura. Não tento parecer algo que não sou. Procuro não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem comigo, mas confesso que terei que retornar muitas vezes para evoluir, pois se tem uma coisa que eu não faço é dar a face para que batam novamente. Quem bateu uma vez como certeza não terá a chance de bater uma segunda vez e aí se tentar. Ainda não foi dessa vez que fui aprovada com louvor no curso Madre Tereza de Calcutá.




Sou considerada “boa de garfo”. É verdade, eu como direitinho, como gente grande. Quer me ver muito feliz é no horário do almoço. Não consigo esperar ninguém para ir almoçar, pois fico impaciente. Detalhe: não sou ligada em doce. Passo semanas e mais semanas sem comer doce. Se colocarem na minha frente doce ou salgado avanço no salgado. Sou capaz de enfrentar uma picanha à uma hora da manhã sem medo de ser feliz!



Tenho a minha casa como um lugar sagrado e me preocupo com a energia que a envolve. Sendo assim não é qualquer pessoa que eu convido para vir até aqui, somente os amigos, mas amigos mesmo. Tenho sempre uma vela de sete dias acesa para o anjo da guarda: meu e da pequena e para os de todos que por aqui passam. Costumo acender incensos com o intuito de limpar e harmonizar o ambiente e cristais dos mais diversos, cada qual com o seu objetivo e todos juntos com a intenção de equilibrar o físico, o psicológico e o espiritual.


A brincadeira está aberta a todos aqueles que quiserem participar e compartilhar um pouquinho de si!

17 de maio de 2010

Branco - Blogagem Coletiva

Esta é a última semana da blogagem coletiva organizada pela Glorinha, do blog Café com Bolo - cafecomglorinha.blogspot.com que alegrava a todos nas segundas. Para fecharmos a blogagem, a cor  escolhida é BRANCO.
O Branco simboliza também a paz e, talvez, assim seja, por ser uma cor associada à espiritualidade, à sociabilidade, revelando trasparência de personalidade, facilitando a comunhão e o relacionamento entre as pessoas.
Lendo os jonais e assistindo aos noticiários vemos que vivemos em um mundo cão. As pessoas se agridem e matam por motivos banais (não acredito que motivo algum possa levar alguém a matar), crianças são mau tratadas por quem deveria cuidá-las, guerras são deflagadas e muitas vezes, nós mesmos somos responsáveis pelo nosso caos e consequente falta de paz por intolerância, egoísmo, inveja.
Aproveito a blogagem para levantar a bandeira e pedir PAZ!



Bandeira branca, amor
Não posso mais.
Pela saudade,
Que me invade eu peço paz.
Bandeira branca, amor
Não posso mais.
Pela saudade,
Que me invade eu peço paz.
Saudade, mal de amor, de amor
Saudade, dor que dói demais
Vem, meu amor
Bandeira branca eu peço paz.

(Dalma de Oliveira)


O Vstido e as Flores

A menina chorava copiosamente. Tanto que seus olhos ficaram marcados pela vermelhidão. Era um choro carregado de tristeza.

A mãe olhava para a menina com ar assustado.

- Minha filha, porquê você está chorando? O que aconteceu?

A menina entre um soluço e outro com o lábio tremendo balbuciou:

- O meu vestido, mamãe, o meu vestido.

A mãe sem entender nada perguntou:

- O que aconteceu com o seu vestido?

Passando a mão suavemente em seu cabelo e a enlaçando em um abraço tentava acalmá-la.

A menina aos poucos se acalmou e conseguiu responder:

- As flores que estavam no meu vestido sumiram. Já procurei em todos os lugares, mas não encontrei. Cadê as minhas flores, mãe?

Vestido? Flores? Do que a menina estava falando? A mãe rapidamente fez uma busca nos vestidos da menina, mas não conseguiu lembrar-se de nenhum vestido com flores.

- Filha, acho que você se confundiu. Você não tem nenhum vestido com flores.

- Claro que tenho mãe! É aquele branco.

Era verdade, ela tinha dois vestidos brancos, mas eram lisos.

- Filha, os dois vestidos brancos são lisos. Não tem flores.

- Mãe como lisos? - indagou a menina danada.Não estou falando do de alcinha. Estou falando do branco com mangas bufantes.

Instalou-se a confusão. A mãe tinha certeza de que não havia flores no vestido. Foi até o armário da menina e retirou o vestido. Talvez estivesse enganada.

Ao retirar o vestido do armário estava lá: branco, liso e sem flores.

A mãe estendeu o vestido para a filha.

- Ele está aqui e não tem flores.

A menina recomeçou a chorar e perguntou:

- Mãe, você acredita em mim?

- Claro, filha.

- Então, esse vestido tem flores sim, e são lindas. São pequenas e delicadas flores do campo salpicadas por todo o vestido, mas tem uma coisa que eu não te contei. Só eu consigo ver as flores e tenho certeza que alguém tirou as minhas flores daqui.

A mãe olhou para a menina incrédula. O que era aquilo? A menina não era dada a mentiras, porém era difícil acreditar no que ela dizia.

Será que a menina tinha algum dom que ela desconhecia?

A mãe pensou em como conduzir aquela questão. Após uns dez minutos, um pouco mais calma, pediu à filha que sentasse e disse que iria explicar o que tinha acontecido.

- Sabe, filha, às vezes isso acontece mesmo. As nossas flores somem. Alguém as tira da gente, mas não dê importância a isso. Lembre-se apenas que isso acontecerá muitas outras vezes ao longo da sua vida.
As suas flores crescerão e ficarão tão bonitas que um dia, alguém vai querer pegá-las.
Deixe que as pegue e ao invés de ficar triste porque pegaram suas flores, faça novas e lindas flores.
É claro que todas às vezes que isso acontecer você ficará triste, mas também sairá fortalecida. Saiba que sempre que teimarem em tirar-lhe as flores, eu estarei ao seu lado, segurando a sua mão e a ajudando a fazer novas e belas flores.

Mãe e filha se abraçaram e assim permaneceram por um longo tempo.

Mais uma lição e vida que segue. 

(Esse conto foi publicado e escrito por mim, em março/10)

13 de maio de 2010

Coisas simples



"Costumamos andar muito distraídos a todas as coisas simples da vida. Damos muito valor ao “fogo de artifício” das coisas, ao fantástico e complicado, e vamos perdendo dia após dia a capacidade de saborear a beleza das coisas simples. Há pessoas que só olham para o céu uma ou duas vezes por ano. Mas nem se lembram que durante todo o resto do ano, todos os dias e todas as noites, houve amanheceres fantásticos, pores-do-sol que pintaram o céu inteiro de vermelho, lua cheia, estrelas…
Vivemos muito distraídos…
E esta lógica entra-nos pela vida dentro e invade todas as dimensões. Entramos num ritmo de corre-corre que nos faz crescer escamas nos olhos. As crianças é que nos podem ensinar muito bem esta arte de prestar atenção…"


Milho cozido de carrocinha
Som da onda quebrando na praia
Noites de lua cheia
Almoço de domingo
Casa enfeitada com flores
Um livro
Sorriso de filha
Colo de mãe
Andar descalça
Palavras de pai
Arroz fresquinho com azeite
Dormir sem hora para acordar
Ter um irmão
Família reunida
Bate papo com amigos
Abraço apertado
Natal e Ano Novo
Breves momentos de silêncio
Mãos dadas
Crise de riso
Música que você mais gosta
Aniversário
Sonhar acordada
Amor de filha
Um ombro amigo
Suco de abacaxi
Tarde de chuva fininha
Um dia de primavera
Olhar de cumplicidade
Um bocado de gentileza
Cuidar e ser cuidada
Ouvir uma boa história
Dormir na varanda
Ver o sol nascer ou se por
Cinema à tarde
Juras e confidências
Pernas enroscadas
Conversar por horas e horas e horas
Prato de comida que você mais gosta

E você? O que te faz feliz?

10 de maio de 2010

Verde (Blogagem Coletiva)

A cor selecionada pela Glorinha do blog Café com Bolo cafecomglorinha.blogspot.com/ para a blogagem coletiva é o verde.
Embora não tivesse muito ideia do que colocaria aqui, adoro verde. É uma das minhas cores preferidas. Por que? Não sei.  Talvez porque me remeta a esperança e é essa que me move todos os dias.


Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez tin-do-lelê
Outra vez tin-do-lalá

Morena, minha morena
Corpo de linha torcida
Queira deus você não seja
Perdição da minha vida

Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez tin-do-lelê
Outra vez tin-do-lalá

Quem tem amores não dorme
Nem de noite, nem de dia
Dá tantas voltas na cama
Como peixe n´água fria

Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez tin-do-lelê
Outra vez tin-do-lalá

A folhinha do alecrim
Cheira mais quando pisada
Há muita gente que é assim,
Quer mais bem se desprezada

Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez tin-do-lelê
Outra vez tin-do-lalá

(Meu Limão, Meu Limoeiro - Inezite Barroso)

E agora, um poema...


Lira do Amor Romântico (ou a eterna repetição)
Carlos Drummond de Andrade

Atirei um limão n’água
e fiquei vendo na margem.
Os peixinhos responderam:
Quem tem amor tem coragem.

Atirei um limão n’água
e caiu enviesado.
Ouvi um peixe dizer:
Melhor é o beijo roubado.

Atirei um limão n’água,
como faço todo ano.
Senti que os peixes diziam:
Todo amor vive de engano.

Atirei um limão n’água,
como um vidro de perfume.
Em coro os peixes disseram:
Joga fora teu ciúme.

Atirei um limão n’água
mas perdi a direção.
Os peixes, rindo, notaram:
Quanto dói uma paixão!

Atirei um limão n’água,
ele afundou um barquinho.
Não se espantaram os peixes:
faltava-me o teu carinho.

Atirei um limão n’água,
o rio logo amargou.
Os peixinhos repetiram:
É dor de quem muito amou.

Atirei um limão n’água,
o rio ficou vermelho
e cada peixinho viu
meu coração num espelho.

Atirei um limão n’água
mas depois me arrependi.
Cada peixinho assustado
me lembra o que já sofri.

Atirei um limão n’água,
antes não tivesse feito.
Os peixinhos me acusaram
de amar com falta de jeito.

Atirei um limão n’água,
fez-se logo um burburinho.
Nenhum peixe me avisou
da pedra no meu caminho.

Atirei um limão n’água,
de tão baixo ele boiou.
Comenta o peixe mais velho:
Infeliz quem não amou.

Atirei um limão n’água,
antes atirasse a vida.
Iria viver com os peixes
a minh’alma dolorida.

Atirei um limão n’água,
pedindo à água que o arraste.
Até os peixes choraram
porque tu me abandonaste.

Atirei um limão n’água.
Foi tamanho o rebuliço
que os peixinhos protestaram:
Se é amor, deixa disso.

Atirei um limão n’água,
não fez o menor ruído.
Se os peixes nada disseram,
Tu me terás esquecido?

Atirei um limão n’água,
caiu certeiro: zás-trás.
Bem me avisou um peixinho:
Fui passado pra trás.

Atirei um limão n’água,
de clara ficou escura.
Até os peixes já sabem:
Você não ama: tortura.

Atirei um limão n’água
e caí n’água também,
pois os peixes me avisaram,
que lá estava meu bem.

Atirei um limão n’água,
foi levado na corrente.
Senti que os peixes diziam:
Há de amar eternamente.

8 de maio de 2010

Mãe e Filha



Eu olho para minha filha e me reconheço. Não pela semelhança física que me faz chegar ao colégio dela e ser reconhecida sem sequer me apresentar.

Eu olho pra minha filha e me reconheço quando a vejo contar uma história utilizando o recurso de braços e mãos, quando recebo um abraço solidário, quando vejo a sua preocupação com as pessoas que nos cercam, quando a vejo pentear o cabelo e reparti-lo de lado, quando a vejo deitada na cama com um livro na mão, quando se irrita ao perceber que algo não saiu exatamente como queria, quando vejo a preocupada em fazer uma gentileza a uma amiga, quando a vejo dormir de bruços, quando a vejo desenhar uma boneca muito parecida com as que eu desenhava, quando vejo seus olhos assustados por não entender porque determinadas coisas acontecem.

Eu olho para minha mãe e me reconheço. Não pela semelhança física, já que essa é muito pequena.

Eu olho para minha mãe e me reconheço quando estou tentando desempenhar o melhor que posso o papel de mãe, quando conto uma história e uso braços e mãos, quando tento dar conta de tudo, quando ofereço o meu colo, ou ombro para acalmar, quando me vejo preocupada em a casa estar sempre em ordem, quando preciso fazer malabarismo para comprar o presente para a festa de uma amiga, quando vou a uma reunião de pais, quando sento para estudar com a minha filha, quando tenho que acordar cedo, apenas para brincar, quando levo a pequena no salão para fazer as unhas, quando estou conversando com alguém ao telefone e fico rabiscando qualquer coisa em um pedaço de papel, quando estou deitada lendo um livro, quando a coloco para dormir e fico fazendo carinho em seu cabelo.

Eu olho para minha mãe e minha filha e me vejo refletida um pouquinho em cada uma e sinto um orgulho imenso por ter a mãe e a filha que tenho. E por ser filha e mãe.

7 de maio de 2010

Uma noite memorável


Cidade de Divinópolis, no interior de Minas Gerais. Final de semana, feriado do Dia do Trabalhador e a cidade parece calma e silenciosa, mas na verdade, fervilha, afinal está acontecendo o Festival da Cerveja. Evento que reúne nomes conhecidos do cenário musical brasileiro.

Sábado para ninguém botar defeito. O astro-rei forte e vigoroso brilha no céu azul salpicado por nuvens alvas.

A noite cai e com ela, a temperatura. No quarto, lá está Ela tomada de contentamento e agitação, afinal é o seu primeiro Festival da Cerveja. Desde cedo começara os preparativos para o evento que movimentava a cidade. Tomou um banho quentinho, calmamente, vestiu a roupa que já estava separada sobre a cama, secou o cabelo, coloriu um pouco o rosto e por fim arrematou espirrando um pouco de perfume. Os amigos já estavam esperando e partiram juntos para o Local Público.

Ao chegarem quem estava no palco era Tony Garrido que conduziu a noite com maestria. O público embalado pelas músicas do Cidade Negra e por releitura de músicas de outras bandas acompanhava com animação. Quase no final, ele anuncia que aquela noite entraria para história, pois dentro de alguns minutos, outra banda subiria ao palco após, longos, seis anos separados.

Ela não tivera a oportunidade de assistir a uma apresentação deles.  O que conhecia era através de vídeos e dvd's que tinha visto, dos cd´s que ouvia e do que falavam, aqueles que tiveram a chance de vê-los.

O show do Tony Garrido chega ao final, e o momento tão aguardado começa a se desenhar. O apresentador, no palco, com o microfone nas mãos anuncia a próxima banda e Ela está lá de frente para o palco com o olhar atento.

Luzes, fumaça e os músicos entram um por um. À medida que cada um deles coloca os pés no palco, a plateia grita. Agora, os cinco músicos guerreiros estão lá, no palco, juntos. A formação não é a original. Um dos músicos guerreiros de outrora estava travando outras batalhas, e com uma imensa responsabilidade nas mãos estava lá outro músico amigo guerreiro.

Começam os primeiros acordes e junto o pranto dela. É Ela não conseguiu conter as lágrimas que teimavam em escorrer de seu rosto, mas não eram de tristeza eram lágrimas que juntas carregavam alívio pela receptividade do público, orgulho pelos músicos guerreiros, alegria por vê-los juntos.

Orgulho dos cinco, mas, em especial de um dos músico guerreiros. Aquele com o qual, ela percorrera quase três anos, dos longos últimos seis anos. Uma parte de suas lágrimas era dele, por ele. Lágrimas de emoção, de carinho, de contentamento, de fé, de esperança, de alegria. Lágrimas de amor.

Era possível vê-lo no palco buscando por Ela, entre a plateia. E quando seus olhos encontravam-se  explodiam em sorrisos sinceros. Olhares e sorrisos cúmplices, companheiros.

A noite foi daquelas, que podemos afirmar sem medo de errar, em que tudo estava perfeito e era possível sentir, no ar, que todo o universo conspirava a favor. Uma noite memorável que ficará para sempre guardada no lugar das mais doces e importantes lembranças.

Ah, quase me esqueço: o nome da banda é LS Jack e os músicos guerreiros são: Marcus Menna, Serginho Ferreira, Vítor Queiroz e Bicudo. O músico amigo guerreiro que estava lá para ajudá-los é Gregg Roehring.

6 de maio de 2010

O Primeiro Selo a gente nunca esqueçe


Este é o primeiro selinho que ganho. A gentileza foi feita pela querida Lu do blog Lichia Doce.

Obrigada, Lu, sinto-me honradíssima.

Prêmio Dardos é um reconhecimento dos valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.

Esse selo foi criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.

O ganhador do "Prêmio Dardos" deve fazer:

1. Exibir a imagem do selo em seu blog.
2. Linkar o blog pelo qual recebeu a indicação.
3. Escolher outros quinze blogs a quem entregar o prêmio dardo. (vou quebrar a regra e repassar a apenas treze )
4. Avisar os escolhidos.

Resolvi prestar a minha pequena homenagem, àqueles que nesses sete meses de existência, do blog, inundam a minha alma de alegria cada vez que passam aqui pelo Tantos Caminhos e deixam palavras tão gentis e carinhosas. Muitos dos que estão aqui, sequer conheço pessoalmente, mas, ainda assim, se tornaram pessoas especiais e queridas.

Abaixo, os blogs que presenteio com o selo:
Pérola - Pérola Marinha

Glorinha - Café com Bolo

Fernanda - Um Divisor de Ideias

Felina - Felina Mulher

Geraldo - Memorial de Outono

Everson - O Livro dos Dias Dois

Fátima - Fátima Guerra Em Palavras

Dani - Mulher de Fases

Noé - Costurando Estrelas

Carlos Rosa - Blog do Carlos Rosa

Ana - Pelos Caminhos da Vida

Flávio - Arguta Café

Cris - Canto de Contar Contos

Pequena Bia - Cantinho dos Sonhos

Serginho - Entre Nous

Um grande beijo a todos

5 de maio de 2010

O Meu Amor pelos Livros



Não me recordo, ao certo, do início do romance. Buscando pela memória acredito que tenha sido por volta dos meus 10 ou 11 anos de idade. O que me recordo bem foi o que deu início a tudo : duas séries A Inspetora e a Turma do Posto Quatro. Fui apresentada, aos pouco, por minha mãe, aos livros que compunham cada série. Ambas tinham o suspense como temática. Sempre algo a ser desvendado, um caso a ser solucionado.
Depois de ler avidamente, as duas séries, o amor pelos livros tomou de assalto meu coração e nunca mais me permitiu abandoná-los e eu, em gratidão, ao mundo que se descortinou me mantenho fiel a eles até hoje.
Um pouco mais velha, ainda, na linha do suspense enveredei pelos fascinantes enredos de Agatha Christie narrados com maestria e sobre a perspectiva de Hercule Poirot. De todos os livros que li guardo o nome de dois: Cipreste Triste e o Assassinato no Expresso do Oriente.
O colégio incentivou esse amor e fez com que o horizonte fosse ampliado. Passei a percorrer novos caminhos: Machado de Assis (Dom Casmurro para mim é um dos melhores), José de Alencar (me encantei com Lucíola), Aluizio de Azevedo (impossível esquecer-se de O Cortiço), Victor Hugo, Guimarães Rosa, Júlio Verne, Drummond, Zélia Gattai, Fernando Pessoa, entre tantos outros.
Meu avô tinha uma quantidade significativa de livros, em casa, e eu aproveitava as folgas entre um dever e outro para correr para o escritório, me aninhar na velha poltrona, e com um livro nas mãos passar alguns minutos passeando por outros caminhos. Foi sentada na nossa velha poltrona que devorei toda a coleção de Machado de Assis.
Li três livros em épocas distintas (1984, 1986 e 1988 respectivamente), mas ambos me marcaram profundamente, cada um ao seu tempo: O Diário de Anne Frank, Tortura Nunca Mais e Olga. A partir de Olga virei fã incondicional de Luís Carlos Prestes e de sua história e consequentemente da própria Olga.
Embora, alguns façam críticas severas, aos livros, do Paulo Coelho afirmo sem constrangimento  que li praticamente todos. Em 2009 tive a oportunidade de ler a biografia dele e confesso que fiquei orgulhosa, pois aí está uma pessoa que nunca desistiu do seu sonho: ser escritor. E, hoje, está aí entre os mais vendidos e lidos.
Já por volta de 1991/1992 outros dois livros entraram para a lista dos mais queridos: Operação Cavalo de Tróia e As Brumas de Avalon. Cada um com quatro volumes e me lembro como se fosse, hoje, de como me senti órfã quando cheguei ao final do quarto livro das Brumas.
Livros são passaportes, são bilhetes de partida. São poderosos condutores, carruagens, que nos levam para longe, que nos fazem viver outros sonhos, conhecer outros mundos. As viagens são intermináveis.
Agora, adulta, os livros são companheiros inseparáveis. Fui apresentada a excelentes autores e por minha própria conta e curiosidade descobri outros maravilhosos. Adoro entrar em uma livraria e com calma percorrer as estantes parando hora aqui, ali, pois um título chamou a minha atenção e parei para ler a sinopse. Alguns títulos saltam aos olhos e quase que intuitivamente pedem para que você o leve. Gosto de pegar no livro, folhear suas páginas, sentir o cheiro do papel.
O meu amor pelos livros nunca diminuiu, muito pelo contrário é amor que cresce que trasborda. Por esse amor ser imenso é que resolvi compartilhar, ele, aqui com vocês.
Alguns livros da minha estante: 
Minha Razão de Viver – Samuel Wainer, Antônio e Cleópatra – William Shakespeare, A Gruta – M. R Menezes, Era no Tempo do Rei – Ruy Castro, Chatô – Fernando Morais, Equador – Miguel Sousa Tavares, Cem Anos de Solidão, Do Amor e Outros Demônios, O Amor nos Tempos do Cólera – Gabriel Garcia Marquez, O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint - Exupéry, A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak, História Indiscreta da Ditadura e da Abertura Brasil 1964 – 1985 – Ronaldo Costa Couto, O Homem Duplicado – José Saramago, O Vendedor de Sonhos – Augusto Cury