29 de abril de 2011

A minha cantiga de roda. E a sua?


Ah, a minha infância! Essa é uma das minhas cantigas de roda preferida. Ainda, hoje, quando eu a escuto, lembro da letra imediatamente e me ponho a cantar. Uma alegria invade meu coração e o tempo passado se faz presente. Foi uma delícia apresentá-la a minha filha. Qual é a sua cantiga de roda preferida?


"As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. São muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças."


A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda rosa juvenil, juvenil
Vivia alegre em seu lar, em seu lar, em seu lar
Vivia alegre em seu lar, em seu lar
E um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
Um dia veio uma bruxa má, muito má
Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim
que adormeceu a rosa assim, bem assim
E o tempo passou a correr, a correr, a correr
E o tempo passou a correr, a correr
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
E o mato cresceu ao redor, ao redor
E um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
E um dia veio um belo rei, belo rei
Que despertou a rosa assim, bem assim, bem assim
que despertou a rosa assim, bem assim
Batemos palmas para o rei, para o rei, para o rei
batemos palmas para o rei, para o rei

25 de abril de 2011

Constatações



Eu não sou tão forte quanto eu previa, nem tão fraca quanto eu temia. Não tenho o passo rápido como eu gostaria, nem paraliso como poderia. Aprendi a me equilibrar nos extremos. Se não tenho o direito de escolher todos os acontecimentos, me posiciono de acordo com os fatos. No final, o que me move não é forte o suficiente pra me derrubar, mas é intenso o bastante pra me fazer ir além.

(Fernanda Gaona)

24 de abril de 2011

Boa Páscoa


Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico deste alimento delicioso chamado chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.

Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro. Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.

Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.

Além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.

Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia.


Aproveitem bastante a oportunidade de estarem com pessoas queridas nesse domingo.

Um beijo e uma Páscoa doce para todos

18 de abril de 2011

Gosto de fruta




Estava ali, logo ali, bem pertinho. Se estendesse um pouquinho mais as mãos poderia tocá-las. Se viu inebriado pelo cheiro e pela cor que tinha aquele lugar.

Aquele era moleque dos bons. Saiu correndo, trepou no pé de romã e pôs-se a catar. Descascou a fruta e qual não foi a surpresa ao ver que suas sementes pareciam jóias guardadinhas cada uma em um compartimento. Mal havia acabado de devorar a fruta e foi direto para o pé de jabuticaba e pegou as mais firmes e brilhantes e se deliciou com aquelas frutinhas roxinhas.

Será que devia guardar algumas para levar para casa? O pensamento nem teve tempo de firmar, pois logo avistou um pé de maracujá. Partiu um ao meio e nem pensou duas vezes foi com semente e tudo. Nossa, que fruta azedinha.

Começou a andar lentamente, já que o estômago passou a pesar. Ficou pensando quantas frutas havia naquele lugar. Contou pelo menos uns doze tipos diferentes e se deu conta de que ali era um pomar.

Agora, que descobri esse lugar sempre hei de voltar e amanhã trarei comigo, o meu amigo, Zilmar. Ainda tinha meia hora até os pais darem por sua falta e resolveu que iria aproveitar. Pegou uma manga, duas mangas, três mangas e pôs-se a chupar.

Depois de toda essa comilança precisava descansar. Se acomodou à sombra da frondosa mangueira e um cochilo começou a tirar.

                                                 O MEU POMAR

Se eu tivesse um pomar, um pequeno pomar que fosse,
não lhe poria grade à roda como os outros proprietários.
Não poria a guardá-lo, um desses cães enormes, rancorosos,
que andam sempre rondando os pomares...
O meu pomar seria assim: todo aberto, para todos.
E, quando o outono chegasse e as árvores ficassem cheias de frutos amarelos
e vermelhos, nenhum pobrezinho teria fome,
nenhuma criança choraria de sede, passando pelo meu pomar...
E, no inverno, ainda haveria lá onde alguém se abrigasse,
quando chovesse muito ou fizesse muito frio...
Se eu tivesse um pomar, ele estaria sempre em festa,
cheio de borboletas e pássaros...
Como eu seria feliz, se  tivesse um pomar!
 
(Cecília Meireles)

14 de abril de 2011

E por falar em livros... (parte II)

Compartilho com vocês mais alguns livros que li e recomendo.


Um romance histórico de tintas cômicas que promove o encontro de uma das figuras mais importantes da História do Brasil, D Pedro I, com o protagonista de um dos clássicos da literatura nacional, Leonardo, de 'Memórias de um sargento de milícias', escrito por Manuel Antônio de Almeida. Por obra do acaso, os dois, ainda adolescentes, acabam se tornando amigos e participando de uma aventura capaz de mudar os rumos do país e até do mundo. 
 
 
 
 
 
 Foi demais da conta para Claire o dia do nascimento da sua filha. Ao acordar no quarto do hospital depara com o marido olhando-a na cama. Deduzindo tratar-se de algum tipo de sinal de respeito, ela nem suspeita de que ele soltará a notpicia da sua iminente separação: "Ouça, Claire, lamento muito, ms encontrei outra pessoa e vou ficar com ela. Desculpe quanto ao bebê e todo o resto, deixar você desse jeito..." Em seguida, dá meia-volta e deixa rapidamente o quarto. Defato, ele sai quase correndo.
Com 29 anos, uma filha recém-nascida nos braços e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal!
Não tendo nada melhor em vista, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; uma mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e um pai à beira de um ataque de nervos. Depois de muitos dias em depressão, bebedeira e choro, Claire decide avaliar os prós e contras de um casamento de três anos. E começa a se sentir melhor. Aliás, bem melhor. É justamente nesse momento que James, seu ex-marido, reaparece, paea convence-la a assumir a culpa por te-lo jogado nos braços de outra mulher.. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa... 
 
 O vendedor de sonhos conta uma história um tanto inusitada, um professor esta a beira do suicídio e um homem desconhecido e maltrapilho o convence de desistir do ensejo, e passa a vender sonhos para as pessoas garantindo que é isso que irá salvar a humanidade. Três linhas é nada para descrever a trama desse romance, que conta em sua trajetória com a beleza da exploração da psique humana, pelas mãos de Augusto Cury, levando o leitor a um mundo ainda pouco conhecido para a maioria das pessoas, suas emoções e seus próprios sentimentos e desejos. Como fundo para a história de ficção Augusto Cury nos faz refletir sobre a ordem social e a cultura religiosa de cada um.

12 de abril de 2011

E por falar em livros... (parte I)

Meus amigos compartilho com vocês alguns livros que li e gostei muito.


Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

A fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro ocorreu em um dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo. O propósito deste livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. '1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil' é o relato sobre um dos principais momentos históricos brasileiros.


Por que a mulher foi excluída dos processos iniciáticos? Com a hipótese histórica de Mozart ter desejado fundar uma ordem maçônica feminina, e ter sido envenenado pelos maçons por revelar seus segredos na ópera A Flauta Mágica, o romance desenvolve a hipotética jornada iniciática de Luise Lichtenberg, a dama do misterioso retrato encontrado numa gaveta secreta da escrivaninha de Beethoven. Essa relíquia pertence aos arquivos da Beethoven-Haus, em Bonn, Alemanha e vem sendo considerada como a provável representação da Amada Imortal de Beethoven, fato que inspirou M. R. Menezes a compor sua obra. Durante o levantamento do acervo deixado pelo compositor alemão Ludwig van Beethoven, ocorrido em 1827, foram descobertas três cartas de amor escritas por ele, endereçadas a uma mulher identificada apenas como Minha Amada Imortal . A investigação acerca da identidade da destinatária de tais correspondências elencou várias candidatas, porém, não chegou a uma prova conclusiva. O assunto causou grande curiosidade. Baseando-se em uma investigação histórica, o autor situa seus personagens na era de Napoleão, do fervilhar musical de Viena, do nascimento dos financistas modernos, em que os acontecimentos se sucedem num ritmo envolvente e fascinante. Luise é eleita para fundar a nova ordem maçônica feminina, passa por processos iniciáticos do Conde Saint-Germain, é perseguida por uma ordem secreta inimiga do Conde, se esconde vestida de homem, entre outras peripécias. 'A Gruta' é uma jornada em busca do amor verdadeiro. Insere o tema da Amada Imortal de Beethoven no terreno dos arquétipos femininos da humanidade, sendo nessa dimensão mais profunda que o mistério é abordado. Narra a jornada de uma mulher vivendo num tempo de grandes transformações sociais e posta diante de um grande desafio - encontrar o caminho da união entre a alma mortal e imortal, o amor terreno e espiritual. Como pano de fundo, a música de A Flauta Mágica , de Mozart, e Fidélio de Beethoven.


8 de abril de 2011

Hoje, eu esqueci um livro (atualizado)

Bom dia, o que aconteceu, ontem, no Rio de Janeiro levantou novamente a questão do desarmamento. Sou contra? Sou a favor? Na verdade não tenho uma opinião formada, mas uma coisa, eu sei: armas de fogo matam.



Livro devidamente esquecido, no ônibus. Como não estava cheio pude deixá-lo sem problema nenhum e não corri o risco de alguém gritar: Ei, você esqueceu um livro. Ufa!

Como da outra vez não sei quem o achará, mas tenho certeza de que fará uma gostosa leitura.

Um beijo e um final de semana iluminado para todos!

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Meus amigos, antes de escrever sobre o Bookcrossing quero dividir com vocês a imensa tristeza que tomou conta de mim, ontem. O ocorrido, no Rio de Janeiro, além de muito triste é lamentável.

Não sou da área médica, porém para mim somente uma pessoa muito doente é capaz de tamanha covardia. Eu preciso evoluir muito espiritualmente, pois não existe explicação para um ato como esse. Nada justifica, nada explica. Deixo, aqui, registrado o meu pesar pelas crianças e por suas famílias. 

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Hoje é o dia do nosso Bookcrossing, ou de simplesmente Esquecermos um livro. O meu já está separado e junto a ele, o bilhete explicando para quem o achar, o motivo pelo qual o encontrou.

O livro será esquecido no ônibus como da outra vez e espero que aquele que o encontrar fique feliz e faça uma boa leitura. 

Esquecer um livro, para mim é praticar um ato de desapego e oferecer uma oportunidade de leitura para quem o encontrar. Por isso fiz questão de esquecer um livro que li, e que gostei muito.

Quem puder deixe um comentário com o nome e o livro que esqueceu.

Um beijo



A imagem não ficou muito boa. O livro é O Castelo de Vidro - Jeannette Walls. É um livro de memórias e mostra como a autora conseguiu lidar com a excentricidade, a negligência e a falta de dinheiro dos pais. É uma história de superação e de como criar finais felizes.

Agradeço desde já a todos que abraçaram a iniciativa. Consegui retribuir a visita a grande maioria. Aqueles que não consegui peço desculpa, mas de coração agradeço: por divulgarem, por participarem.

3 de abril de 2011

Bookcrossing ou Vamos esquecer um livro?



No dia 08/11/2010 fizemos uma grande festa por aqui. Convidamos os amigos a participarem conosco de uma empreitada e revivemos a ideia de esquecermos um livro. 

A ideia é simples: escolher um livro, colocar um bilhete dentro informando que aquele livro foi esquecido de propósito e que aquele que o achar, ao acabar de lê-lo pode fazer o mesmo: esquecê-lo novamente. E deixar o livro em algum lugar: banco de praça, ônibus, shopping, enfim vale a imaginação de cada um. O importante mesmo é esquecermos um livro que gostemos, cujo conteúdo possa interessar a uma outra pessoa, e, assim fazer com que o hábito da leitura seja levado a mais pessoas que muitas vezes não tem condição financeira de adquirir um livro.

Muitos amigos participaram da iniciativa e muitos foram os livros esquecidos por aí.

A proposta é que façamos o mesmo, no dia 08/04

A Luma, do blog Luz de Luma, yes party! que uma das organizadoras e a inspiração para a ideia, da última vez fez uma lista com o nome dos blogueiros e os livros esquecidos e foi impressionante ver quantas pessoas aderiram a ideia.

Caso vocês queiram participar, no dia 08/04 farei um post com o livro que esquecerei e se vocês puderem deixar um comentário com seu nome e o livro esquecido será ótimo.

Esperamos que vocês possam participar e curtam a ideia tanto quanto nós.

Um beijo