27 de janeiro de 2010

A menina colorida

Dá gosto ver a amizade desses dois, comentavam os vizinhos.

Os dois eram unha e carne. Quando um era visto, logo atrás vinha o outro. Era um grude só. Volta e meia, ela lhe tascava um beijo carinhoso enquanto passeavam de mãos dadas. A amizade deles era do tamanho do mundo

Eram muito diferentes mas não se davam conta disso. Ele era um menino lindo, de olhos castanhos, sorridente, gentil, educado e vivia descalço, porém ensimesmado. Não tinha coragem de dizer a ninguém o que sentia, o que pensava, apenas concordava. Ela era linda com ou sem o seu colorido (ás vezes, ficava cinza). Ela era alegre, branquinha como leite, tinha um olhão verde que mais pareciam duas azeitonas e vivia com os cabelos trançados e com faixas coloridas. Falava sem parar e sem pensar. Falava logo o que lhe vinha à cabeça.

O menino admirava tanto esse sair falando da menina. Adoraria ser como ela. E ela, achava lindo, aquele ar caladão dele. Como ela gostaria de engolir as próprias palavras de vez em quando.

O tempo foi passando e a menina colorida e o menino sorridente cresceram. Ainda eram como unha e carne mas alguma coisa havia mudado. O menino com o passar dos anos, havia aprendido a amar aquela menina, porém tinha medo de confessar isso a ela e estragar a amizade. Ela parecia não perceber e se percebia não se incomodava. Ele queria ficar pertinho dela, mas o amor que havia crescido junto com ele, agora era como uma agulha que espetava. E de repente aquela amizade que era do tamanho do mundo, foi ficando do tamanho de uma galáxia e eles ficaram cada vez mais distantes, tal qual mercúrio e plutão. Até o dia que não se viram mais.

Porém confirmando a teoria dos 6 graus de separação, um dia, muitos anos depois a menina colorida e o menino sorridente se reencontraram. Foi uma festa daquelas, sorrisos, abraços e lembranças.

As lembranças do menino (agora uma rapagão) em sua maioria eram felizes e ele sorria só de lembrar, porém a lembrança mais marcante era o do amor que havia sentido por aquela menina.

Ele queria que ela visse aquela lembrança, mas como bem sabemos as lembranças pertencem a cada um de nós.

A menina tinha outras lembranças e não conseguia ver o que o menino teimava em mostrar. Na verdade, a menina começou a ficar irritada com aquilo e o menino percebendo, o vermelho no rosto dela, virou e disse: - vamos tomar um sorvete?

25 de janeiro de 2010

Love

“I don't pretend to know what love is for everyone, but I can tell you what it is for me; love is knowing all about someone, and still wanting to be with them more than any other person, love is trusting them enough to tell them everything about yourself, including the things you might be ashamed of, love is feeling comfortable and safe with someone, but still getting weak knees when they walk into a room and smile at you.”

Trégua

- Gostaria de propor-lhe uma trégua.

Ele olhou de canto de olho e chegou até a achar graça. Pensou consigo: era só o que me faltava.

Era um dia ensolarado e eles estavam no meio de um vale verdejante. Ao fundo podia-se ver um riacho. Sim, era esse o cenário de mais uma de tantas batalhas.

Durante séculos, travavam essa batalha. Ele sempre a jogar limpo. Sinceridade era seu norte. O outro sempre a jogar sujo. Dissimulado. Esse era seu predicado.

Por inúmeras vezes se aproveitou do descuido do outro e utilizou seu golpe mais ardiloso: a rasteira. Esse sempre foi o seu melhor ataque. E agora, vinha com essa história?

- Acredite em mim. Dessa vez, estou sendo sincero. Não estou propondo o fim da batalha, apenas uma trégua. Sei que passei um bom tempo por aqui, é que eu estava de férias, mas agora, vou viajar.

- Mas como posso acreditar em você? Depois de todos esses anos, tendo que me defender das suas palavras, dos significados dissimulados nas entrelinhas. Tendo que conter a sua altivez, o seu orgulho, as suas calúnias, a sua inveja... Sinceramente, não sei se posso acreditar em você.

Passaram dias naquela discussão ...um argumentava, o outro contra-argumentava. Um explicava suas razões, o outro tinha suas contrarrazões.

Agora, encontravam-se em uma estação. O trem apitava pela segunda vez anunciando a partida e lembrando a todos que era chegada a hora da despedida.

O Mal em tom solene retira suavemente o seu chapéu, acena para o Bem, toma o seu lugar no trem e parte.

24 de janeiro de 2010

Perguntas e Respostas

E a pergunta insistia em atormentá-la: - falta muito tempo para isso acabar?

Ela esperava que não, pois soube por amigos, que Ela andava meio cansada de esperar.

19 de janeiro de 2010

Saturno e as cicatrizes

Lá estava Ela mais uma vez as voltas com um livro. Esse, porém, era um daqueles livros que caem na nossa mão e mesmo sem a história ter nos envolvido, seguimos em frente.

Ela tinha decidido há muito tempo atrás que nenhum livro que parasse, em suas mãos deixaria de ser lido. E assim, começa mais uma história.

Com mencionado antes, o livro não havia tocado sua alma, porém dois fatos chamaram sua atenção.

Primeiro, a maneira como Saturno influenciava a narrativa. Não era a influência daquele Deus destruidor, aquele que rege o tempo de forma inclemente, aquele que determina o início e o fim de todas as coisas, mas o Saturno comandante das mudanças das estações. O dono do tempo, sim, mas de um tempo de crescimento, criativo, fértil.

E segundo, uma parte do livro que a fez parar, ler, reler, pensar:

"Ela só disse de uma maneira mais vaga.
- Que bom! E eu só queria era poder acreditar que é isso que você quer, de verdade...
Pronto! Pra que é que ele foi provocar chegar tão perto da zona de risco?
As feridas dela ainda estavam muito recentes, cicatriz nova, ele não tinha crédito para ficar brincando, devia lembrar o tempo todo. Estava tudo tão bom, pra que dar margem a que baixasse esse véu de tristeza de repente no olhar dela. Mas era verdade o que ele estava dizendo, ah, como ele queria que ela pudesse ter certeza de que era verdade...
- Juro que é verdade. Eu nunca te menti. Quando eu não tinha certeza, falei você sabe disso.
Era engano dele ou havia certo tom de impaciência mesmo com o carinho complacente com que ela respondeu?
- Tudo bem, não se fala mais nisso, pronto. Ainda mais agora, quase na hora de viajar. Deixa pra lá. Já ficou tudo pra trás."

Ela após ler esse trecho, fechou o livro, virou o rosto para o outro lado e as lágrimas vieram sem avisar e Ela não conseguiu reprimi-las. Realmente, a cicatriz ainda era muito recente.

14 de janeiro de 2010

Momento de tristeza...

Pelo que aconteceu no Haiti.

Por todos que lá estavam.

Pelos brasileiros.

Por Zilda Arns.

Para os que conhecem pouco da sua trajetória, Zilda Arns, era médica, tinha 75 anos, era coordenadora da Pastoral da Criança e foi três vezes indicada para o Nobel da Paz.

O trabalho realizado pela Pastoral garante que 2 milhões de crianças e mais de 80 mil gestantes tenham acompanhamento médica e recebam noções básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania.

Sutilmente

"...E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti..."

12 de janeiro de 2010

Contradições


Ela já havia percebido... Nos últimos meses andava muito distraída.

Seus pensamentos teimavam em conduzi-la para um lugar lúgrube.

No início, Ela não conseguiu compreender que lugar era esse, mas passado algum tempo dessas constantes viagens, Ela entendeu.

Ela era jogada para o fundo de suas entranhas. Lugar em que somente nós, sozinhos, conseguimos chegar e onde somos confrontados com nós mesmos, onde nossas contradições são reveladas.

Onde cheio e vazio, longo e curto, caos e conforto, esperança e desesperança, juízo e desatino, doce e salgado, bom e malvado, alegria e tristeza, ilusão e desilusão, conquista e fracasso, confiança e descrença, amor e ódio se confrontam e esperam ao fim desse combate consagrar um vencedor.

Moramos dentro de nossas lembranças.

Moramos dentro de nós mesmos.

Moramos dentro de nossas contradições.

10 de janeiro de 2010

Salada Simples c/ Salmão Defumado

Essa receita é muito simples e gostosa. Não tem ciência alguma!

Num dia pensando em fazer salmão defumado com creame cheese, eu e Tito chegamos a essa saladinha.

Pique alface crespa grosseiramente e coloque em um recipiente que possa leva à mesa. Corte tomates cerejas ao meio e jogue por sobre a alface. Pique champignon e mussarela de bufála e coloque sobre a alface e o tomate. Mas olha lá, hein.... porções fartas, generosas....

Por fim, mas não menos importante desfie grosseiramente o salmão defumado e coloque por cima dos demais ingredientes.

Sua salada está pronta. Leve à geladeira apenas para resfriar um pouco e bom apetite!!!

Não esqueça de um bom azeite para regar a salada, e para os que gostam um bom vinagre balsâmico. Só cuidado com a quantidade de vinagre para que não brigue com o sabor do salmão.

Receita testada e aprovadíssima por mim e pelo Serginho

O SOL

Quando se deixa o Sol brilhar não há nada que o possa ofuscar!!!

Deixe o seu brilho invadir você, deixe-o descurtiná-la, deixe-o simplesmente brilhar!!!

Para o Sol que ilumina o meu caminho....

Uma letra simples e justamente por isso linda!!! You Are My Sunshine

ES - PE - RAN- ÇA

Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhe dirá (É preciso dizer-lhe tudo de novo!) Ela lhe dirá bem devagarinho, para que não esqueça:


— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

7 de janeiro de 2010

Lembranças...

Hoje, vindo para o trabalho vi uma cena que me emocionou.

A emoção veio da cena em si e da lembrança que ela despertou.

Vi um menino que devia ter por volta de uns 10 anos, em uma cadeira de rodas. Ele nitidamente era portador de alguma deficiência. Isso por si só já nos emociona, principalmente aqueles que tem filhos, porém foi ao olhar para os pés dele, que a lembrança tomou conta de mim e fiz uma breve viagem no tempo.

Me lembrei naquele exato momento, da minha pequena Beatriz.

O menino além de portador de deficiência tinha pé torto congênito.

A pequena Beatriz veio ao mundo com pé torto congênito e foram quase 12 meses de tratamento, cirurgia e muitos cuidados.

Porém explico melhor isso em um outro post.

Hoje, apenas agradeci mais uma vez pela boa saúde da minha filha, por ela estar bem e com o pequeno probleminha nos pés corrigido.

Mesmo que mude

"É sempre amor, mesmo que acabe
Com ela aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
"É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou
Ele vai mudar,
Escolher um jeito novo de dizer "alô"
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone

Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que

É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou"

5 de janeiro de 2010

06 de janeiro - Dia de Reis

No dia 06 de janeiro comemora-se o dia de Reis, que na tradição cristã foi o dia em que os três reis magos levaram presentes a Jesus Cristo.

Os três reis magos viram a mesma estrela com o menino, mas, um não sabia o que havia acontecido com o outro. Eles não se conheciam, mas, viajaram seguindo a mesma estrela, cada um por um caminho diferente, com muita certeza e esperança. Eles foram se encontrar somente perto de Jerusalém, quando pararam para descansar. Foi aí que os três rei magos se encontraram; eles se apresentaram um ao outro e descobriram que estavam seguindo a mesma estrela e procurando o mesmo menino. Eles ficaram muito contentes e felizes. Mas, quando olharam para o céu perceberam que a estrela havia desaparecido. Então eles ficaram muito tristes. Como seguir viagem se a estrela desapareceu?

Foi então que eles resolveram ir até o palácio de Herodes a fim de buscar informações a respeito do menino. Quando Herodes ouviu os magos falarem que o menino era rei, ficou muito preocupado. Chamou os sábios para saber o lugar certo onde o menino deveria nascer. E em seguida, Herodes avisou os magos para que ao voltarem da viagem dissessem a ele onde o menino estava.

Quando saíram do Palácio de Herodes, os reis magos enxergaram novamente a estrela e ficaram muito contentes. Seguindo a estrela chegaram até Belém onde encontraram aquele menino numa gruta, deitado num bercinho ao lado de seus pais. Os Reis Magos adoraram o Menino Jesus e entregaram os seus presentes:

Baltazar entregou o Incenso que trouxe da Igreja e significava a abertura dos caminhos para a oração. Melquior entregou a Taça de Ouro que continha o vinho e significava que Jesus era o melhor presente, a jóia mais preciosa, que o Pai do Céu havia mandado. E Gaspar entregou a Mirra,o bálsamo usado para aliviar o sofrimento do povo e lembrava a paixão e morte de Jesus.

E o evangelho nos diz que os Reis Magos voltaram por outro caminho, cada um para o seu País, porque o anjo os avisara para não passarem pelo palácio de Herodes, em Jerusalém, porque ele pretendia matar o menino.

Durante os festejos, os grupos saem caminhando pelas ruas das cidades, levando as bênçãos do menino para as pessoas que os recebem. É tradição que as famílias ofereçam comidas aos integrantes do grupo, para que possam levar as bênçãos por todo o trajeto.

Consciência!

Considerando que a paz é um estado de espírito, se a consciência está tranqüila, tudo à volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade.
A consciência é um refúgio seguro, quando nada tem que nos reprove. E também pode acontecer o contrário: tudo à volta pode estar tranqüilo e nossa consciência arder.
A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós.

A Quem Pertence?

Belas metáforas...

"Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar zen aos jovens.
Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali.
Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.

O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo.Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você."

Ela, a Lua e o Coelho

É claro que não dá para perguntar: - do que você gosta mais do Sol ou da Lua? porém mesmo adorando os dois, Ela sempre sempre teve fascínio e curiosidade sobre a Lua.

Desde o início de tudo que a Lua influencia o ser humano: nascimento, momento certo de plantar e colher, menstruação, calendário.

Todas as fases a encantavam - Lua Nova, Quarto-Crescente, Lua Cheia e Quarto-Minguante mas era a Lua Cheia que determinantemente exercia sobre Ela algo inexplicável.

Ela como sempre, curiosa, buscava explicações sobre esse "algo inexplicável". Uns alegam que na Lua Cheia, as pessoas sensitivas ficam mobilizadas fortemente. É quando o ciclo chega ao fim. É o momento de celebração, de compartilhar. Já outros afirmam que na Lua Cheia entramos em outra dimensão do feminino, aqui o instinto se coloca a serviço da criação e da humanização."

Enfim, são tantas as explicações... o que importa mesmo para Ela é esse fascínio, esse encantamento que as lindas noites de Lua Cheia carregam consigo. Mas o que tem o coelho com tudo isso?

Reza a lenda que haviam 3 coelhos. Todos eles se diziam apaixonados pela lua. O primeiro coelho convidou a lua para jantar, encomendou as melhores coisas: lagostas, caviar, o melhor champagne... e a lua se fartou com toda a comida! O segundo coelho, enciumado, fez o que pôde: uma bela feijoada, galinhada com os melhores temperos e também convidou a lua para comer em sua casa... O terceiro coelhinho também quis convidar sua amada para comer... entretanto, quando a lua chegou para o jantar só havia um caldeirão de água fervente... Nesse momento, o coelho saltou dentro do caldeirão oferecendo a única coisa que ele poderia dar para alimentá-la: a si mesmo! (pelo visto a lua aceitou a oferta...) E é por isso que quem está apaixonado (como o coelho da história) enxerga o coelho na lua...

Como as lendas são estórias contadas e trasmitidas de geração para geração ao longo do tempo vai saber de onde isso saiu!!! De qualquer forma lenda ou não: Ela vê o coelho na Lua!

2 de janeiro de 2010

O Tempo e o Amor

Esses primeiros dias do ano, temos recebido notícias muito tristes. Em todos os Estados temos chuvas, pessoas se agredindo... Em meio a tantas coisas "não" boas, deixo aqui um texto que gosto muito para levar um pouco de Amor as pessoas.

"Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros.

Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem; ele então falou:

_ Fujam todos, a ilha vai ser inundada.

Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto. Só o amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais na ilha.

Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda.

Estava passando a riqueza e ele disse:

- Riqueza, leve-me com você.

Ela respondeu:

- Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber.

Passou então a vaidade e ele pediu:

- Oh! Vaidade, leve-me com você.

- Não posso você vai sujar o meu barco.

Logo atrás vinha a tristeza.

- Tristeza, posso ir com você?

— Ah! Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.

Passou a alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só, o amor começou a chorar.

Então passou um barquinho, onde estava um velhinho.

- Sobe, amor que eu te levo.

O amor ficou tão radiante de felicidade que esqueceu de perguntar o nome do velhinho.

Chegando no morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou à sabedoria:

- Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui?

Ela respondeu:

- O tempo.

- O tempo? Mas, por que só o tempo me trouxe aqui?

- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor."

1 de janeiro de 2010

Salve 01/01/2010

Virada do ano junto com a pequena Bia e de amigos queridos!!! Parabéns, com direito a velinhas espetadas, em um mamão, fotos, champagne!!!!

Dia primeiro é um dia importante. É o primeiro dia do ano e carrega consigo todos os nossos melhores desejos para 2010 e além disso, é aniversário de gente importante!!!

Hoje, aqui em casa é dia de festa, de alegria, de sorrisos, de amor, de carinho, de companherismo!!!!

Salve dia primeiro!!!! Parabéns, Tito.