5 de julho de 2011

Quem sabe...


Amigos, durante um tempo o blog ficou fechado para que eu tentasse visitar os blogs amigos que tanto gosto. Não tive sucesso, pois outros assuntos gritaram por mim, e, mais uma vez me vi sem tempo e o que era para ser uma maneira de dar atenção aos amigos se tornou em um espaço que pouco dei atenção.

Hoje, decidi abrir o blog novamente, mas dessa vez sem compromisso nenhum. Vou postar quando tiver tempo e vontade e visitarei quando der. A todos que chegarem por aqui, desde já agradeço, mas não estranhem se eu não retornar para um cafezinho.

Sinto uma grande saudade de ler e de trocar com muito de vocês, mas sabedoria é dar tempo ao tempo e termos foco no que realmente nos é importante no momento.

Vasculhando um pasta que tenho no computador de textos escritos e não publicados achei esse. Acho que é um dos últimos escritos e compartilho com vocês.

Um beijo e nos vemos por aí.

História de nós dois

Valentina estava exausta. Sentia-se como no dito brincalhão como se um caminhão tivesse passado por cima. Também não era para menos estava acordada desde as cinco horas da manhã e já eram onze da noite.

Tivera que acordar cedo, pois o seu voo estava marcado para oito horas. Ia para Natal, a trabalho.

Chegou ao aeroporto Augusto Severo, às onze horas e de lá foi direto para a filial da empresa. Já soubera antes mesmo de embarcar que três reuniões haviam sido marcadas, sendo que a primeira delas era um almoço. Que maratona, pensou.

Chegou e foi tomando logo pé da situação e dos detalhes sobre a empresa que queriam comprar. O almoço seria tenso e talvez fosse melhor pedir algo leve.

O almoço aconteceu tenso como ela havia imaginado e depois as duas reuniões, uma na sequência da outra. Quando pensou, aliviada, que poderia ir para o hotel, foi pega de surpresa pelos amigos do escritório que combinaram um happy our. Com negar?

Se celular não deu trégua. Tocou sem parar o dia inteiro. Era Luís que ligava insistentemente.

Ela e Luís namoraram por dois anos e eles haviam rompido o namoro há dois dias. Ele não se conformava e queria mais e mais explicações.

Valentina já havia explicado tudo e explicado o que era mais importante: não o amava mais, porém Luís, sempre Luís tão arrogante não podia conceber o fato e dizia que tinha outro motivo, porém não havia e era assim, simples. Ela não queria ser indelicada e dizer para que ele parasse de ligar, pois estava sendo inconveniente. Esperava que ele se desse conta e a deixasse em paz.

Estava agora, no quarto do hotel, finalmente. Encostou a porta, desfez rapidamente a mala e foi para o banheiro. Estava louca para tomar um banho, colocar a camisola e apenas se enfiar debaixo das cobertas e ver se estava passando um bom filme, porém antes de deitar-se foi até a mesinha de cabeceira e pegou algo.

Antes de concluir o que iria fazer pensou em como gostaria de gritar em alto e bom som as palavrinhas que acabara de ler, mas como não podia limitou-se a abrir a porta e pendura na maçaneta pelo lado de fora, a pequena plaquinha que dizia: DO NOT DISTURB!

2 comentários:

Anônimo disse...

Wow, é sempre bom ler que uma amigo, uma amiga voltam a escrever. Eu mesma, já fiz isso várias vezes. Tudo depende dos nossos momentos, das histórias que estamos vivendo, do tempo que temos, enfim... Desde que voltei, também estou escrevendo sem compromisso, quando dá vontade ou quando disponho de bastaaaante tempo, pois demoro pra escrever um bom texto. Adorei a crônica, especialmente a maneira como terminaste. Beijos, Isa!

pensandoemfamilia disse...

Vá no seu tempo.
Mas há um convite, hoje dia 15/06 para vc no meu espaço.
bjs