4 de fevereiro de 2011

Tempos Modernos

Em algum lugar não tão distante assim...

"Acordo logo cedo para ficar informado do que está acontendo no mundo e na minha área de atuação enquanto tomo café da manhã. Hoje é 2 de fevereiro de 2001 e não existe Twitter, Orkut, Facebook ou qualquer outra rede social. Na internet, borbulham vários portais de conteúdo e os e-mails são a mais nova moda da web. É assim que me comunico com meus amigos: mando saudações, conversas em grupo, cartões virtuais de feliz aniversário (lembram deles?).

Entro na Homepage do meu colega e observo que ele colocou gifs novos e um artigo bastante interessante (provavelmente passou a madrugada inteirinha atualizando sua HPG). Ele me indica um outro site, acesso e assino o livro de visitas, comentando que gostei bastante do material ali publicado.

Entretanto, antes de clicar em “enviar” a conexão de internet cái e demora alguns minutos para voltar a funcionar. Vejo uma matéria interessante e desejo compartilhar com meus amigos. Seleciono todo o texto, clico em copiar e mando por e-mail para meus colegas. Nesse mesmo instante, leio algumas materias enviadas por e-mail para mim. O sistema de indicações por e-mail é quase sempre a melhor fonte de notícias.

Entre os vários e-mails não lidos, está mais um informando sobre um novo buscador na web que consegue mostrar muito mais resultados que os outros: o Google. Apesar do nome complicado, ele já se tornou o meu buscador favorito. É simples, não tem nenhum banner e seu visual é bastante diferente do habitual. Eu gosto disso. Deveria se tornar uma tendência.

O telefone da minha casa toca. É o Alberto pedindo para avisar ao chefe de que chegará atrasado hoje no trabalho. Anoto tudo direitinho no meu bloco de notas (não o do computador, mas o que fica ao lado do telefone). Ao voltar para o PC, a conexão de internet cái mais uma vez e sou forçado a desligá-lo antes do tempo.É hora de trabalhar. E sem internet."


É impressionante pensar que em apenas 10 anos vivemos tantas mudanças, criamos hábitos que até então não existiam, nos acostumamos a pesquisar e buscar informações. Como vívíamos ante disso tudo. Embora estejamos falando de apenas 10 anos, custo a me lembrar de como era o antes. 

19 comentários:

Néia Lambert disse...

Oi Isa, não dá mesmo para imaginar como era a vida antes das redes sociais, dos buscadores na web, como conseguíamos ficar sem esse imediatismo que a internet nos traz,são megas, banda larga, enfim um mundo onde a comunicação não tem limites. E fica a pergunta, daqui a dez anos teremos evoluído ainda quanto? chega a assustar!
Beijos

Lu Souza Brito disse...

Nossa Isa, é verdade! Uma loucura pensar como a gente pode se acostumar com tanta coisa em tão pouco tempo.
Eu lembro quando fazia curso de informatica (99/2000 +/-) que a maior novidade era entrar na Globo.com e deixar recado para os artistas de "Malhação". Acho que eram blogues, nao tenho certeza.
Vi no blog da Gloria Perez outro dia ela relembrando quando lançou a novela Explode Coração (1995, acho) e que já falava da revolução que seria a internet. O primeiro capítulo mostrava uma pessoa se conectando com outra do outro lado do mundo (um protótipo do SKYPE). Muuuuuuito legal!
E onde mais chegaremos, não???

beijos

eder ribeiro disse...

Isa, o que é carta mesmo? Eu que nunca pensei que um dia ia criar e digitar, pois há tempo atrás, eu escrevia no papel e digitava depois, hoje crio e digito no smartphone, o que seria uma coisa impensada há dois mesesmatrás. O tempo voa e temos que seguir a tendê cia. Bjos.

Lúcia Soares disse...

Isadora, há mais de 15 dias meu celular pifou e...ainda não providenciei outro. Não me fêz falta nenhuma. Acho que apenas nos acomodamos.
Mas se houver uma pane mundial e os computadores desaparecerem, continuaremos a vida do mesmo jeito.
É apenas uma questão de adaptação.
Beijo!

Hugo de Oliveira disse...

É verdade, muita coisa mudou...principalmente com o advento da internet na escolas.

Palavras Vagabundas disse...

E 10 anos nem são tantos anos assim!
bjs
Jussara

Caca disse...

Vou voltar só um pouco mais no tempo para você ter idéia do quanto as mudanças foram rápidas. Um evento inesquecível. Minha filha nasceu há 24 anos. Eu estava na cidade onde trabalhava e a mãe dela em outra cidade. Cheguei do trabalho e recebi um recado da vizinha para que ligasse urgente. Ela ia nascer. O detalhe é que eu não tinha telefone em casa. Naquela época a gente tinha que entrar na fila do plano de expansão e eu aguardava já fazia um ano. rsrs. Abraços, Isadora! Paz e bem.

Giuliana: disse...

Isa,

Incrível, né? Lembro quando comecei a me comunicar por ICQ e hoje quase não se ouve falar. Tantas mudanças, e priorizamos sempre o hoje, as vantagens do agora, e acaba caindo no esquecimento o ontem. =]

Beijos

Nilce disse...

Também me pego a pensar nisso, Isa.

Lembro-me muito bem há 16 anos atrás quando comprei meu 486.
Nossa, eu tinha uma rota escrita em papel para ligá-lo e abri-lo. Quando penso que hoje converso com meus amigos pela webcam, skype, esqueço que estão a milhares de km de mim.
E o celular então? Como eu sabia dos meus filhos sem ele?
Sensacional o texto.

Bjs no coração!

Nilce

Macá disse...

Isa
que legal, eu nem me lembrava mesmo. A internet caia tanto, o google ainda não era essa referência de hoje.
A gente vai se acostumando, e se esquece como era difícil nos comunicarmos. Hoje, se enviamos algo por e-mail, e se a resposta não vier segundos depois, já enviamos novamente, achando que não receberam.
E isso não tem mais retorno não. Só vai melhorar.
beijos

Maria Célia disse...

Oi Isa
Concordo totalmente com você. Como conseguimos viver sem computadores, celulares e outras modernidades.
É de estarrecer o salto que a tecnologia deu em tão poucos anos.
E agora, ficar sem elas é impossível, não sabemos mais.
Bjos

Mônica - Sacerdotisa da Deusa disse...

Flor linda, saudades!!!!
Bem lembrado...como era diferente...se bem que eu sou meio cabeção pra essas coisas rs e continuo tendo bloquinhos mesmo porque adoro um papelzinho e escrivinha hahaha sabe?!
Beijinhos florzinha, que seu final de semana seja lindo Isalinda.

Flores e Luz.

Beth/Lilás disse...

Querida Isa!
Eu acho que nós fomos inventando muita tralha para o nosso dia a dia e ficamos dependentes, super dependentes, mas creio que se quisermos, se tivermos muita necessidade da volta, conseguiremos nos adaptar de novo aquele mundo mais tranquilo.
bjs cariocas

Gilmar disse...

Isadora,

Bom voltar aqui!

Pois é, já na volta acabo de publicar um texto seu (As Mãos), de dezembro de 2009, inaugurando lá no Caminhar o espaço Baú dos Caminheiros.

Espero que não se zangue comigo por publicá-lo sem antes solicitar a sua autorização. É que o texto tem tudo a ver com o retorno e o Baú. Perdoe-me pela intempestividade.

Mesmo com tanta revolução tecnológica, tantos avanços e "invencionices modernas", a tecitura tem raízes fortes, laços que não se rompem no tempo.

Fraterno abraço!

mfc disse...

mudou tudo... e com uma rapidez enorme!
É bem verdade que não nos lembramos já do "antes"!

Mi Satake disse...

Isa q legal essa reflexão!
Como nos habituamos meio q maquinalmente às coisas né?

Eu raras vezes, sinto falta do tec tec da minha maquina de escrever. Antiiiga, pesada com aquelas fitas borroquentas.

Beijos

Bergilde disse...

Ótimo artigo esse,parabéns pelo blog e daqui distante graças a essa modernidade tecnológica também começo a te seguir!
Bergilde

Socorro Melo disse...

Oi, Isadora!

Quando paramos pra pensar nisso, até assusta um pouco, né?
As mudanças, inovações, transformações, são muito rápidas, quase que num passe de mágica.
Lembro do tempo em que trabalhei sem internet, tudo era manual, e fico pensando como é que funcionava, pois, hoje, é inconcebível imaginar o meu trabalho sem a tecnologia da informação.

Um abraço
Socorro Melo

Daniel Savio disse...

Imagina quantas mais mudanças vamos ver...

Algo bizarro, mas eu ainda lembro do disquete de 5,5 polegadas...

Fique com Deus, menina Isadora.
Um abraço.