25 de fevereiro de 2011

Andanças...

São Conrado

Jardim Botânico

 
Jardim Botânico

Pão de Açúcar

Angra dos Reis

Andanças pelo interior
Paineiras

22 de fevereiro de 2011

Sem olhar para trás




Quando partiu, levava as mãos no bolso, a cabeça erguida. Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto, ficado em meio para trás. Não olhava, pois, e, pois não ficava. Completa, partiu.

(Caio Fernando Abreu)

18 de fevereiro de 2011

Sim

 
As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
(CFA)

15 de fevereiro de 2011

Período Sabático

 
Ando pensando muito sobre isso nos últimos dias.

Ainda que tenhamos feriados, finais de semana e 30 dias de férias é pouco tempo para fazermos algo. Seja um curso, uma viagem para descobrirmos coisas novas, conhecermos novos sabores, texturas, cheiros. Pode ser  um período de autoconhecimento, de revisão de projetos, sonhos. Um período para nos libertarmos de alguns preconceitos (no sentido de juízos concebidos), para estudarmos novas línguas, novas histórias. Período para deixarmos que nossa criatividade aflore.

Difícil sermos criativos com hora e data marcada, e pior sem tempo. Vem criatividade que eu estou precisando de você agora. Não funciona.

Por que as crianças são tão criativas? Por que com o passar dos anos perdemos um pouco, ou até toda a nossa criatividade? Tempo, meus amigos. Mais uma vez o Sr. Tempo que escorre por entre nossas mãos. E por isso o período sabático, porém sem preocupação com as contas que vencerão no final do mês.

O período sabático vem do hebraico e significa repouso. E para outros um período em que a Terra ficava sem cultivo, depois de um ciclo de fertilidade.

Considera-se um período sabático quando nos afastamos de nossas atividades profissionais por mais de três meses, mas como fazer isso sem deixar de ser remunerado. Impossível ou improvável?

Bom, a verdade é que não tenho as respostas, mas acredito que um período de no mínimo três meses depois de 03 ou 04 anos de trabalho é crucial para acordamos a criatividade adormecida e podermos ter uma olhar novo sobre algo antigo.

11 de fevereiro de 2011

Algumas dicas


É claro que todos nós sabemos bem o que fazer para ter uma vida melhor, mas às vezes, a vida é tão corrida que simplesmente nos esquecemos de pequenas coisas que podem melhorar o astral ou nos deixarem mais felizes.

Procure reconhecer, celebrar (e agradecer) todos os momentos felizes de seu dia.

Encontrar tempo para ler diariamente, nem que sejam apenas algumas páginas, antes de ir para a cama.

Dormir o suficiente sempre. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo confirma que uma noite em claro reduz as defesas do organismo.

Comer castanhas antes de se deitar. Elas contêm triptofano, um indutor do sono.

Esfregar os olhos ao acordar. Aumenta a circulação sanguínea na região e diminui as bolsas.

Não discutir o relacionamento entre os lençóis. Fazer isso em outro ambiente, mas sem exagerar, combinado? Acredite: excesso de palavras atrapalha.

Tomar banho de cachoeira e literalmente lavar a alma. Depois, largartear na pedra para secar o corpo ao sol até cansar.

Parar num café sem pressa e fazer uma pausa. Pode ser com uma amiga ou na companhia de um livro ou de uma revista.

Passar um dia sem comer salada, fruta ou qualquer outra coisa saudável, mas sim o que der vontade. 

Prestar atenção nos sonhos. Os que são recorrentes podem trazer dicas preciosas sobre o seu momento atual. Anote-os para não esquecer.

(Matéria: 365 dias da revista Bons Fluidos)

Na ponta do pé


- Pequena!
- Como eu faço?
- Alooooonga! Estica! Só mais um pouquinho.
- Eu estou tentando.
- Só mais um pouquinho vai.
- Eu já estou toda esticada.
- Agora, estica bem o bracinho e fica na ponta do pé.
Alguns segundos e a exclamação:
- Eu consegui, eu consegui! Toquei na nuvem.

"A diferença entre o impossível e o possível está na determinação de uma pessoa." (Tommy Lasorda)

4 de fevereiro de 2011

Tempos Modernos

Em algum lugar não tão distante assim...

"Acordo logo cedo para ficar informado do que está acontendo no mundo e na minha área de atuação enquanto tomo café da manhã. Hoje é 2 de fevereiro de 2001 e não existe Twitter, Orkut, Facebook ou qualquer outra rede social. Na internet, borbulham vários portais de conteúdo e os e-mails são a mais nova moda da web. É assim que me comunico com meus amigos: mando saudações, conversas em grupo, cartões virtuais de feliz aniversário (lembram deles?).

Entro na Homepage do meu colega e observo que ele colocou gifs novos e um artigo bastante interessante (provavelmente passou a madrugada inteirinha atualizando sua HPG). Ele me indica um outro site, acesso e assino o livro de visitas, comentando que gostei bastante do material ali publicado.

Entretanto, antes de clicar em “enviar” a conexão de internet cái e demora alguns minutos para voltar a funcionar. Vejo uma matéria interessante e desejo compartilhar com meus amigos. Seleciono todo o texto, clico em copiar e mando por e-mail para meus colegas. Nesse mesmo instante, leio algumas materias enviadas por e-mail para mim. O sistema de indicações por e-mail é quase sempre a melhor fonte de notícias.

Entre os vários e-mails não lidos, está mais um informando sobre um novo buscador na web que consegue mostrar muito mais resultados que os outros: o Google. Apesar do nome complicado, ele já se tornou o meu buscador favorito. É simples, não tem nenhum banner e seu visual é bastante diferente do habitual. Eu gosto disso. Deveria se tornar uma tendência.

O telefone da minha casa toca. É o Alberto pedindo para avisar ao chefe de que chegará atrasado hoje no trabalho. Anoto tudo direitinho no meu bloco de notas (não o do computador, mas o que fica ao lado do telefone). Ao voltar para o PC, a conexão de internet cái mais uma vez e sou forçado a desligá-lo antes do tempo.É hora de trabalhar. E sem internet."


É impressionante pensar que em apenas 10 anos vivemos tantas mudanças, criamos hábitos que até então não existiam, nos acostumamos a pesquisar e buscar informações. Como vívíamos ante disso tudo. Embora estejamos falando de apenas 10 anos, custo a me lembrar de como era o antes. 

2 de fevereiro de 2011

Para escrevermos melhor


Fazendo uma visita, aos blogs amigos encontrei esse precioso post, no blog da Lúcia, De amor e de... e como a nossa forma de comunicação por aqui é a escrita, as dicas sobre a nova ortográfia são ótimas.

O bom será nos lembrarmos de todas elas.

Cada dia chega mais perto a obrigatoriedade do uso da reforma ortográfica. Muita gente ainda tem dúvida e por isso volto com as Dicas de Português que já tinha postado. Vamos lá:

1) Os ditongos éi, ói perderam o acento. Atenção: só nas paroxítonas. 

Então, ideia, joia...Mas, por ex. papéis, heróis, dói, que são oxítonas, continuam com acento.

2) O chapéu do ditongo ôo foi embora: voo, abençoo, perdoo.

3) O circunflexo do hiato êem que aparece na 3a pessoa do plural dos verbos LER,VER, CRER, DAR e derivados: veem, creem, deem, leem, releem, etc. foi embora. O verbo TER não faz parte da lista. 
(Este é um dos principais enganos que tenho observado em leituras. Muitas pessoas escrevem teem, erradamente. Continuamos a escrever: TÊM)
Os derivados de TER: manter,conter,deter, reter, etc. também continuam igual: mantêm, contêm, detêm, retêm.
VIR segue ao TER: vem, vêm (= convir,porvir,advir).

4) Os acentos diferenciais de pêlo, pélo, pára, pólo, pêra, vão embora. Pelo, para, polo, pera. 
Mas o chapéu de PÔDE , do verbo PÔR, continua.

5) O acento agudo dos verbos apaziguar,averiguar, arguir, sumiram. 
     O trema também deu adeus, em todas as palavras habituais, mas a pronúncia continua a mesma.

6) Feiúra perde o grampo. Vira feiura.
     
   1 - Exigem o hífen sempre:
   - os prefixos seguidos de h: anti-higiênico, super-homem, micro-história, extra-humano, co-herdeiro, sobre-humano, ultra-heróico. Exceção: Subumano
  
   - Além, aquém, ex, pós, pré, pró, recém, sem, vice: além-mar, aquém-muros, ex-presidente, pós-graduação, pré-primário, pró-reitor, recém-chegado, sem-terra, vice-presidente.
  
    - Os prefixos terminados em vogal seguidos por palavra começada pela mesma vogal: anti-inflamatório, auto-observação, contra-ataque, micro-ondas, semi-internato. Exceção: co - se junta ao segundo elemento mesmo quando ele começa com o: coordenar, coobrigação.
  
    - O prefixo terminado por consoante seguido de palavra começada pela mesma consoante: hiper-rico, inter-racial, sub-bloco, super-resistente, super-romântico. 

   Sub usa o hífen com palavra iniciada por r : sub-região, sub-raça.
  
  - Os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.

2 - Rejeitam o hífen:
  - Os prefixos terminados em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento: aeroespacial, agroindústria, antieducação, autoescola, coedição, coautor, infraestrutura, plurianual, semiopaco.

  -Nos prefixos terminados em vogal que se juntam a palavras começadas por r e s para manter a pronúncia: antirrábico, antirrugas, antissocial, biorrítmo, contrassenso, infrassom, microssistema, minissaia, neossocialismo, semirrobusto, ultrarrigoroso, ultrassom.