12 de abril de 2011

E por falar em livros... (parte I)

Meus amigos compartilho com vocês alguns livros que li e gostei muito.


Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

A fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro ocorreu em um dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo. O propósito deste livro, resultado de dez anos de investigação jornalística, é resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. '1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil' é o relato sobre um dos principais momentos históricos brasileiros.


Por que a mulher foi excluída dos processos iniciáticos? Com a hipótese histórica de Mozart ter desejado fundar uma ordem maçônica feminina, e ter sido envenenado pelos maçons por revelar seus segredos na ópera A Flauta Mágica, o romance desenvolve a hipotética jornada iniciática de Luise Lichtenberg, a dama do misterioso retrato encontrado numa gaveta secreta da escrivaninha de Beethoven. Essa relíquia pertence aos arquivos da Beethoven-Haus, em Bonn, Alemanha e vem sendo considerada como a provável representação da Amada Imortal de Beethoven, fato que inspirou M. R. Menezes a compor sua obra. Durante o levantamento do acervo deixado pelo compositor alemão Ludwig van Beethoven, ocorrido em 1827, foram descobertas três cartas de amor escritas por ele, endereçadas a uma mulher identificada apenas como Minha Amada Imortal . A investigação acerca da identidade da destinatária de tais correspondências elencou várias candidatas, porém, não chegou a uma prova conclusiva. O assunto causou grande curiosidade. Baseando-se em uma investigação histórica, o autor situa seus personagens na era de Napoleão, do fervilhar musical de Viena, do nascimento dos financistas modernos, em que os acontecimentos se sucedem num ritmo envolvente e fascinante. Luise é eleita para fundar a nova ordem maçônica feminina, passa por processos iniciáticos do Conde Saint-Germain, é perseguida por uma ordem secreta inimiga do Conde, se esconde vestida de homem, entre outras peripécias. 'A Gruta' é uma jornada em busca do amor verdadeiro. Insere o tema da Amada Imortal de Beethoven no terreno dos arquétipos femininos da humanidade, sendo nessa dimensão mais profunda que o mistério é abordado. Narra a jornada de uma mulher vivendo num tempo de grandes transformações sociais e posta diante de um grande desafio - encontrar o caminho da união entre a alma mortal e imortal, o amor terreno e espiritual. Como pano de fundo, a música de A Flauta Mágica , de Mozart, e Fidélio de Beethoven.


8 comentários:

Mônica - Sacerdotisa da Deusa disse...

Estava pensando em vc neste momento lindona!
Saudades de vc flor. Tá td bem?
Beijinhos e uma linda semana pra vc e sua fofinha.

Flores e Luz.

Flavio Ferrari disse...

Tks pelas dicas ... eu recomendo "o Gene egoista" de R.Dawkins ... estou lendo e gostando muito.

Giuliana: disse...

Oi Isa,

Dos três livros que citou, li apenas A Menina que Roubava livros, sensacional, intrigante e envolvente! ;oD

Beijos

Lu Souza Brito disse...

Oi Isa,

Destes, só li a Menina Que Roubava Livros e amei.
1808 já ouvi a respeito, mas vou anotar aqui.
Beijos

She disse...

Oi Minha Linda! Que post gostoso, adorei as dicas! "A menina que roubava livros" tenho muita vontade de ler, mas gostei muito dos outros dois também... Valeu, excelente post! ;)
Beijo, beijooooo!
She

Beth/Lilás disse...

Oi, Isa!
Muito boas suas dicas e estou lendo A menina que roubava Livros e gostando.
O 1808 também já li e adorei.
A Gruta não conheço, mas pela sua indicação já achei interessante.
beijos cariocas e estamos esperando você neste sábado.

Samaryna disse...

Isadora, dos três, eu li o primeiro, tenho o segundo, mas não li e vou seguir a tua indicação e adquirir o terceiro. Louvável a sua iniciativa de indicar os livros. Deixo o meu afeto.

Luciano A.Santos disse...

Quero ler A Menina que Ropubava Livros à séculos, mas ainda não tive a oportunidade, me falaram muito bem dele.

Abração.