10 de dezembro de 2009

O outro ou os outros não tem culpa

Li o post abaixo e concordo. Não podemos jogar sobre o outro o peso da culpa, não podemos massacrar o outro por um suposta culpa e acima de tudo não podemos querer que o outro seja responsável pelo nossa felicidade ou infelicidade. Cabe a cada um de nós cuidar de nossas alegrias e nossas mazelas.

Uma livre adaptação do post de Fernanda Mello.

"Vamos encarar a realidade? Vamos colocar os pingos nos is? Se você não está feliz, o problema é seu. Sim, sinto dizer. O problema é seu (único-e-exclusivamente seu). O problema não é meu. O problema não é dele. O problema não é do destino. E nem da novela-das-oito. A pior coisa do mundo (e mais covarde também) é distribuir culpas e se tornar vítima do próprio sofrimento. Mas não te culpo. Nós crescemos assim. Jogamos a responsabilidade de ser feliz nas mãos dos outros. Aceite sua culpa como máxima verdade. Tome-a nos braços. Você é culpado pela sua felicidade e pela sua infelicidade. Pelo que você faz e recebe da vida.

Eu não posso dizer que ele me decepcionou. Eu não tenho o direito de achar que o meu coração tem duzentas e cinquenta e cinco cicatrizes porque o amor é uma faca afiada que corta. Vamos jogar aberto. Eu tenho culpa. Eu dei meu coração. Eu criei expectativas. Então, com a sua licença a culpa é minha e de mais ninguém. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa boa. Porque me exercitar também um sentimento maior: o perdão. Se eu pudesse escolher um verbo hoje, escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo. Precisamos parar de culpar a vida. De termos pena de nós mesmos.

Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Mas se perdoe."

Um comentário:

Fernanda Ribeiro disse...

Amei e quase rs chorei.
Mamu