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19 de maio de 2010

Louca e Santa

Entrando na brincadeira feita pela Mila (milasville.blogspot.com), Lu (lichiadoce.blogspot.com) e Fran (diariodebordosuecia.blogspot.com)de escrever sobre seis coisas ao meu respeito que os amigos que passam por aqui não sabem...

Demorei até chegar a um consenso do que postaria por aqui (na verdade foi escrito a quatro mãos), pois não é algo assim tão fácil, mas vou tentar.

Sou extremamente organizada. Detesto bagunça, porém depois que a minha pequena nasceu melhorei muito. Casa com criança nunca fica impecável, mas no trabalho quando preciso preparar alguma apresentação, ou fazer algo que requer mais atenção tenho que estar com a mesa bem arrumada. Caso contrário meu raciocínio fica tão desorganizado quanto à mesa.  E dormir com a pia cheia de louça, nem pensar.




Tirei carteira de motorista. Na verdade foi um suplício, pois só consegui na terceira tentativa. Tenho para mim que o cara do DETRAN pensou - dá logo a carteira para essa menina, mesmo eu tendo certeza de que não estava habilitada 100% para tal. O fato é que não dirijo, mas posso lhes assegurar que estendo o dedo com maestria para acenar para o ônibus ou para o táxi.




Na gravidez fiz um quadro de hipertensão e a danada mesmo depois do parto não quis me largar. Desde então, tomo remédio diariamente, faço acompanhamento médico e exames regularmente, não bebo, mantenho uma alimentação balanceada, não bebo e aboli o sal da minha vida. Passo longe dele.




Se tem algo que me incomoda profundamente é hipocrisia. Pessoas hipócritas me causam gastura. Não tento parecer algo que não sou. Procuro não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem comigo, mas confesso que terei que retornar muitas vezes para evoluir, pois se tem uma coisa que eu não faço é dar a face para que batam novamente. Quem bateu uma vez como certeza não terá a chance de bater uma segunda vez e aí se tentar. Ainda não foi dessa vez que fui aprovada com louvor no curso Madre Tereza de Calcutá.




Sou considerada “boa de garfo”. É verdade, eu como direitinho, como gente grande. Quer me ver muito feliz é no horário do almoço. Não consigo esperar ninguém para ir almoçar, pois fico impaciente. Detalhe: não sou ligada em doce. Passo semanas e mais semanas sem comer doce. Se colocarem na minha frente doce ou salgado avanço no salgado. Sou capaz de enfrentar uma picanha à uma hora da manhã sem medo de ser feliz!



Tenho a minha casa como um lugar sagrado e me preocupo com a energia que a envolve. Sendo assim não é qualquer pessoa que eu convido para vir até aqui, somente os amigos, mas amigos mesmo. Tenho sempre uma vela de sete dias acesa para o anjo da guarda: meu e da pequena e para os de todos que por aqui passam. Costumo acender incensos com o intuito de limpar e harmonizar o ambiente e cristais dos mais diversos, cada qual com o seu objetivo e todos juntos com a intenção de equilibrar o físico, o psicológico e o espiritual.


A brincadeira está aberta a todos aqueles que quiserem participar e compartilhar um pouquinho de si!

30 de abril de 2010

Silêncio



Então, sem angústia nem tristeza me deixei enlaçar, suavemente, pelo silêncio imperativo e em seu peito descansei e busquei o alento e conforto que tanto meu coração precisava.

Tempos depois tomou minhas mãos e me disse que era chegado o momento. Momento? - lhe pergunto e ele, sem meias palavras me diz que era chegado o momento de olhar nos olhos e, finalmente falar e ouvir, atentamente, tudo o que trasbordava d´alma.

O silêncio é sábio e, assim, coração e alma aprenderam a caminhar juntos.

19 de abril de 2010

Vermelho (Blogagem Coletiva)

Essa semana foi difícil escolher o post para a blogagem coletiva! Duas ideias distintas...qual postar? Ora que dúvida boba... as duas é claro!


A cor do meu batuque
Tem o toque, tem o som
Da minha voz
Vermelho, vermelhaço
Vermelhusco, vermelhante
Vermelhão...

O velho comunista se aliançou
Ao rubro do rubor do meu amor
O brilho do meu canto tem o tom
E a expressão da minha cor
Vermelho!...

A cor do meu batuque
Tem o toque, tem o som
Da minha voz
Vermelho, vermelhaço
Vermelhusco, vermelhante
Vermelhão...

O velho comunista se aliançou
Ao rubro do rubor do meu amor
O brilho do meu canto tem o tom
E a expressão da minha cor

Meu coração!...
Meu coração é vermelho
De vermelho vive o coração
Tudo é garantido
Após a rosa vermelhar
Tudo é garantido
Após o sol vermelhecer...

Vermelhou o curral
A ideologia do folclore
Avermelhou!
Vermelhou a paixão
O fogo de artifício
Da vitória vermelhou...

(Vermelho - Fafá de Belém - Composição: Chico da Silva)

 
 
 
Meu coração, não sei por que
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim

Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz

(Carinhoso - Pixinguinha)

12 de março de 2010

Esperando na janela













O relógio marcava cinco horas e quinze minutos.

Foi até o banheiro e arrumou seu longo cabelo preto como de costume, partido ao meio e preso em duas belas tranças. Para arrematar um laço branco de cada lado.

Saiu afobada e estrategicamente apoiou-se no parapeito da janela, do velho casarão. Agora, tinha apenas que esperar.

Esse ritual fazia parte de suas tardes há pelo menos cinco meses, ou seja, desde a primeira vez que o viu. No dia seguinte retornou a janela e esperou. Às cinco e meia em ponto, ele passou debaixo de seus olhos.

Assim, suas tardes seguiam. Sempre aguardando aqueles preciosos minutos. Apenas o via passar e o seguia com os olhos até que no final da rua, ele virasse à esquerda. Nunca teve coragem de chamá-lo, nem mesmo segui-lo na tentativa de descobrir onde morava.

Ele sequer notava a sua presença. Passava sempre de cabeça baixa e com o passo apressado, porém naquela tarde algo surpreendente aconteceu. Ao passar embaixo de sua janela, olhou para cima e sem nada dizer olhou bem no fundo de seus olhos e assim ficou por alguns minutos até que lhe lançou um largo e gentil sorriso.

Seus olhos brilhavam e pareciam querer lhe dizer algo. Ela apenas o fitou. Finalmente havia tocado seu coração.

3 de fevereiro de 2010

Devolve, Moço

"Existe aqui uma mulher
Uma bruxa, uma princesa,uma diva
Que beleza
Escolha o que quiser
Mas ande logo
Vá depressa
Nem se atreva a pensar muito
O meu universo ainda despreza
Quem não sabe o que quer
Meu coração eu pus no bolso
Mas apareceu um moço que tirou ele dali
Não, isso não é engraçado
Um coração assim roubado
Bate muito acelerado

Devolve, moço
Devolve, moço
O meu coração pro bolso."
(Ana Canãs)