1 de julho de 2010

Caminhos e Olhares


Cansada de andar na corda bamba 
passei a cotejar o equilíbrio.

Isadora


Meus olhos tudo veem, tudo percebem
Nada lhes é indiferente
Mas minha alma, cautelosa,
Pede calma
Pede que aguardem
O momento certo, o dado instante
Em que podemos deixar para trás
O que não nos cabe mais.

Isadora

26 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Nessa vida, a gente aprende equilibrar, ou dança.
Bjs

Chris B. disse...

Equilíbrio é bom minha linda, mas desequilibrar é necessário também, pelo menos para mim. ;)

Beijãozão

Fatima Guerra (Mellíss) disse...

Olá querida Isadora

Entre o sonho e a realidade há um tênue fio no qual nos equilibramos,todos os dias.
Beijos para você e para Bia.
Sejam muiiiiito felizes !
Fátima Guerra

Madame Mim disse...

Oi Isa!
Nossa acho que equilibrio é o respirar na hora que se quer gritar!
Eu grito mais que respiro, mas estou em busca do respiro e finalmente o equilibrio...Nada fácil para um sangue que borbulha...rsrsrs

Obrigada pelo apoio no video, mas acho que não vai valer, rsrsrs
Fiz a brincadeira, mas acho que vai soar apelativo, mas é que ando muito contestativa e realmente dificulta textos mais introspectos...

Vc sempre generosa... Vc é equilibrada demais!!! Dá um pouco para mim???

Bjs

lis disse...

Oi querida Isadora
Nem sempre conseguimos, o ideal é perseguir esse equilibro.
Cautela nos desejos e na ansiedade de realizá-los , seu poema pede que esperemos o momento certo, ele virá!
Parabéns pela inspiração , lindo olhar e pesinhos no chão rsrs
abraços

- corda bamba estamos nós que vamos sofrer amanhã com o jogo do Brasil hehehe
bjinhos

Anônimo disse...

"Deixar pra trás o que não nos cabe mais..." Talvez esse seja o maior desafio!

Beijos, Isa.

Ester disse...

Oi Isa,

que palavras doces e esta música heim?!

Estou saindo de férias e sentirei falta de suas palavras, sempre tão bem colocadas, cheias de sentimento e ponderações sábias,

fique bem minha amiga! Obrigada por tudo que tenho aprendido com vc!

Um beijo grande!

Flavio Ferrari disse...

É a sabedoria do desapego

Mônica - Sacerdotisa da Deusa disse...

Oi Isalinda!

Muito obrigada pelo carinho e perfume que deixa em meu cantinho! Adoro suas visitas! Fico muito feliz em saber que se senti bem lendo as minhas coisinhas.
Beijinhos flor, obrigada!!!!!

Flores e Luz.

Teresa Cristina Martins disse...

Isadora, que lindas palavras!Vamos cortejar o equilibrio mesmo, em busca de uma vida mais leve!Beijos querida!!!Adoro seu cantinho aqui!

Daniele O disse...

Oi!
O infinito nos sugere uma grande reflexão, que nos impulsiona para frente. A cada dia temos o poder de decidir entre o certo e o errado, o novo e o velho, estamos sempre tomando decisões perante o caminho...
Estar em constante equilíbrio e fazer parte desta grande conexão, entre o equilíbrio e a loucura...
Seguir sem medo de olhar ao longe e encontrar o equilíbrio necessário para seguir!
Faça o teste, coloque um ovo em uma colher, e tente chegar em algum lugar, tens que admirar as belezas do caminho ( sem derrubar o ovo), depois você me fala como foi a experiência rsrs.
Bjs!
Ser Estranho Ser!

Everson Russo disse...

Olhos que percorrem o caminho do infinito em busca do amor,,,beijos querida e otimo jogo,,,tudo verde e amarelo pra voce e um lindo final de semana.

Tati disse...

Oi Isadora querida, o difícil é manter o equilibrio, conter a ansiedade, nestas horas. Lindo texto!

Tem selinho prá você lá no blog. Passa lá. Beijos.

Lis. disse...

Equilibrio é imprescindível nos dias atuais onde o superficialismo impera mais do que munca.

Cuide-se!!

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá, belo post...Espectacular....
Beijos

Milkshakedepalavrasdalu disse...

Lindas palavras Isa. Ta tao bonitinho o seu blog.
Eu tb passeia cortejar o equilíbrio. rs
Obrigada pela sua participação na promo, esperamos ter ver em outras junto com a gente. rs
Bjs! Amigaaaa.
Lu

Milkshakedepalavrasdalu disse...

Ah, eu quero responder por aqui, sobre a sua pergunta se musica no blog atrapalha.
Para mim, se for musica como a que vc colocou (instrumental) nao atrapalha pq da para se concentrar na leitura.
Quando é cantada, ai sim eu nao gosto, pq atrapalha a leitura.
E sinceramente essa música aí, ta é me segurando aqui, to zen já. kkk
Bjs! Amigaaaa.
Lu

Bordados e Retalhos disse...

Isadora quantas verdades na sua bela poesia.Que a busca do equilíbrio seja sempre sempre a nosaa meta. Bjs

Madame Mim disse...

Oieee
Isa!!!
Ela vai adorar o chaveiro, tá vendo ela no fim que ganhou!!!!
Ela merece!!!!
Bjs e obrigada por nos ter avisado!!!

Lu Souza Brito disse...

Isa,

Não sei porque mas achei este post com uma pitada de romantismo...

Beth/Lilás disse...

Isadora,
Que coisa linda!
Não sabia que também poetavas, amei!
bjs cariocas

Gilmar disse...

Isadora! Você sempre generosa!

Mais que ganhar qualquer prêmio ou promoção, eu me importo, e muito, com a atitude de participar. Ser parte, tomar parte. É que, mais que quaisquer prêmios, importa essa "tecitura" de amizade e pertença que aprendo a "costurar" por aqui. Aprendo a refazer-me, a reconstruir-me um pouco melhor. Aprendo nas essências aqui oferecidas. Aprendo nas leituras que faço, buscando entender melhor a humanização desse espaço virtual. Aprendo nos fragmentos de cada um, aqui revelados em textos, poesias e falas partilhadas.

Sim, é claro que fico feliz. Mas importa a "tecitura", com absoluta certeza! Importa esse humilde exercício de "aprender a aprender".

Talvez, até mesmo por conta de tantas buscas e reconstruções, me vejo inteiro no que diz: "Cansada de andar na corda bamba passei a cotejar o equilíbrio".

Penso que essa "tecitura" é esse cotejamento. Talvez por isso mesmo eu me entregue tanto a ela!

Um grande beijo no seu coração!

VELOSO disse...

Tá sensivel e inspirada mulher, parabens! Bom final de semana!

Andre Martin disse...

Muito interessante!
Tudo uma questão de ATITUDE!

Eu confesso que meus olhos dificilmente vêem tudo, apesar do esforço observador e tendência aos detalhes. Na verdade, confesso mais minha ignorância perante o tudo. Tenho desconfiança de que tudo que vejo é muito aquém do tudo que há (adiante e por trás).


Pelos tantos caminhos que passa, vim aqui agradecer seus olhares e comentários nos meus caminhos, digo, blogs.

Obrigado.

Saudações!

Mari disse...

Ah Isadora

Que lindo isto...nossa demais mesmo. Como me identifiquei com teus versos...amiga, de novo, ficou lindo!
Beijo grande

Joaquim Maria Castanho disse...

Vigésimo Primeiro Cálice


Aqueles que não amam, sequer
Não são protegidos de Arina
Confundindo, portanto, A mulher
Com qualquer coisa, qualquer menina!


*

Três vezes sete foram as loucuras
Até ver as coisas como enfim são,
Que tudo há no mundo se o procuras
Na redonda vitória, sem teias de ilusão...


Bebida a última gota só formas puras
Ficam a dançar nos romances do pão
Bordados com as flores tecidas, seguras
No entretecido feminino da perfeição.

Estrelas, cometas, verdejantes prados
Claustros frescos, nichos triangulares
Onde os dizeres se tornam outros arados
De arrotear as tardes serenas, singulares

Em que os enredos maiores são calados
Como beijos recatados, cruzados a pares.


**


Sete pra ti, sete pra mim, e outros tantos
Pròs que nascerem agora deste momento,
Que vida fora se iniciarão leis e santos
Da beleza cativos, seu único tormento

Tomado gota a gota, cálice a cálice
Virando páginas por rumo na rota
Do interpretar, tecendo análise.


Trago a trago apreciado mandamento
Em que as frases se intitulam frota
E os parágrafos esquadrão de alento
Se batalha trava quem por si se afoita:

Que nosso é o firmamento dos mantos
Se em asas delta se tocam plo vértice
A siar rasgando medos e desencantos.


***


Duas vontades unidas por um só fim
Entretecida verdade nas duas metades
Que sendo tua a metade das liberdades
A outra em liberdade me cabe, a mim...

Se entretanto para esse tanto, assim
A que tanto disseste «talvez» e «não»
Outro tanto baste agora dizer: «sim!»

Sim ao Sol que na Aliança Velha arde
Onde por força só baste o ter razão,
Que a ancestralidade nunca é tarde
Se ao conhecimento vem renovação

De cada metade, desse outro ser nascido
Gota a gota caído em clepsidra sem fim
Que há do oito deitado ao infinito ido!